terça-feira, 11 de dezembro de 2007

2º Trabalho de Rodrigo de Assis Pereira

**postando esse 3º trabalho porque soube que não podia usar teatro no brasil.

TEATRO DAS SOMBRAS
Texto retirado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_Chin%C3%AAs

Durante a Dinastia da imperatriz Ling, teatro de sombras com fantoches apareceram primeiramente como uma forma reconhecida de teatro na China (Esse fato ainda não está comprovado: alguns historiadores apontam a Índia como precursora. Além disso, já foram encontrados resquícios do teatro da sombra em Taiwan e na Tailândia datados de mais de 1000 anos) . Havia duas formas distintos de teatro de sombras, Cantonese (do sul) e Pekingese (do norte). Os dois estilos foram diferenciados pelo método de fazer os fantoches e de posicioná-los nas hastes, em oposição do tipo de peça com fantoche. Ambos os estilos geralmente executaram peças que descreviam grandes aventuras e fantasia, raramente eram formas muito estilizadas de teatro usado para propaganda política (pode-se adicionar que esses espetáculos eram realizados mais freqüentemente por apenas um manipulador, mas também eram encontradas companhias formadas por muitos atores-animadores).Os fantoches de sombra cantonese eram os maiores dos dois. Eram construídos usando um couro grosso que criava sombras mais substanciais. A cor simbólica também era muito predominante; uma face preta representava a honestidade, uma vermelha a bravura. As varas usadas para controlar fantoches cantonese eram perpendicularmente unidas às cabeças dos fantoches. Assim, não eram vistas pelo público quando a sombra era criada.Os fantoches de Pekingese eram mais delicados e menores. Eram feitos de couro fino, translúcido (geralmente feito da barriga de asno). Eram pintados com cores vibrantes, então moldavam uma sombra bem colorida. As finas varas que controlavam seus movimentos eram unidas a um colar de couro na garganta do fantoche. As hastes agiam varas eram visíveis ao projetar a sombra, colocavam fora da sombra do fantoche; assim não interferiram na aparência da figura. As varas eram unidas nas gargantas para facilitar uso de multiplas cabeças em um único corpo. (o texto deixou de informar que, em ambos os casos, o principal tema era a dramaturgia que abordava a vida cotidiana, acontecimentos do dia a dia, capazes de reforçar valores como amizade, solidariedade, respeito à autoridade, à natureza...)Quando as cabeças não eram usadas, ficavam armazenadas. As cabeças sempre eram removidas à noite. De acordo com a antiga superstição, se deixada no corpo, os fantoches viriam à vida durante à noite. Alguns manipuladores foram tão longe que guardavam as cabeças em um lugar e os corpos em outro, para reduzir ainda mais a possibilidade de dar vida a eles. (o perfeccionismo dos marionetistas em criar marionetes próximas da realidade proporcionou ao teatro das sombras esse tom místico que gerava lendas como a relatada.) Costuma-se dizer que o teatro de sombras alcançou seu auge de desenvolvimento artístico no décimo primeiro século antes de se transformar numa ferramenta governamental.Na Dinastia Song, havia muitas peças populares que envolviam acrobacias e música. Estes desenvolvidos na Dinastia Yuan na forma mais sofisticada com uma estrutura de quatro ou cinco atos. O drama moderno tem os Acrobacias Chinesas para agradecer por ele ser coreografado artesanalmente e negócio deleitável do teatro. O drama de Yuan propagou se através da China e se diversificou em inumeras formas regionais melhor conhecidas do que a Ópera de Pequim, que hoje é ainda popular. (Atualmente, os marionetistas abandonaram alguns de seus utensílios antigos: passaram a usar lâmpadas fluorecentes que permitiam uma melhor visualizaçao das marionetes recortadas.)


**Lenda do surgimento do teatro das sombras: O Imperador Wu Ti, da dinastia dos Han, teve o desgosto de perder sua dançarina predileta. Havia vinte anos que ele governava com sabedoria e juízo o Império Celeste e seu reinado era dos mais gloriosos de todos os tempos. Mas Wu Ti era muito supersticioso e acreditava nas artes mágicas. Quando a dançarina morreu, ele, no seu desespero, voltou-se para o mágico da corte, exigindo que fizesse voltar à linda defunta, do país das sombras. Ameaçado de pena de morte, o mágico não perdeu a cabeça... Numa pele de peixe, cuidadosamente preparada para torná-la macia e transparente, recortou a silhueta da dançarina, tão linda e graciosa como ela fora. Numa varanda do palácio imperial, mandou esticar uma cortina branca em frente a um campo aberto. Com o Imperador e a corte reunida na varanda, e à luz do sol que se filtrava através da cortina, ele fez evoluir à sombra da dançarina, ao som de uma flauta e todos ficaram alucinados com a semelhança.

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