O texto abaixo, escolhido de maneira aleatória no endereço http://roma-antiga.blogspot.com/2005/12/o-teatro-romano.html , contem inúmeros erros gramaticais, especialmente de pontuação e concordância, seja de número ou grau, conforme destaques inseridos no texto em negrito/itálico. Podemos dizer também que seu estilo é confuso e se utiliza demasiadamente dos esclarecimentos entre parênteses perdendo a linearidade da narrativa.
Outro ponto a ser observado é que a repetição de alguns erros de ortografia leva a crer que se trata de um texto traduzido, provavelmente do espanhol, onde o autor não se preocupou com algumas palavras de grafia semelhante. Encontramos ainda alguns erros que podemos atribuir à digitação.
Ao fazer demasiados comentários inúteis, o criador do texto se esquece de falar dos teatros e de suas construções. O primeiro teatro levantado em Roma foi o de Pompeu, construído entre 55 e
Quando o autor se refere à ira da igreja este se esquece que muitas peças no teatro romano tiveram temáticas religiosas. Tito Lívio (
O texto não tem introdução, tão pouco fechamento, e seu conteúdo aborda informações sem uma cronologia clara repetindo-se e dispersando a atenção do leitor para com as mesmas.
Em resumo, o texto deveria ser totalmente reescrito mantendo-se apenas as informações históricas com uma pequena revisão na cronologia.
O teatro romano.
O teatro romano teve diferentes géneros (gÊneros. E continua tendo, pois o teatro romano continua existindo enquanto estilo). Misturando influências etruscas (influenciados pelos gregos) e de espécie (pra que esse “de espécie”?) de representações religiosas de carácter sério (o que ele quer dizer com sério? O conceito de seriedade é relativo) ou satírico itálicas (curiosamente de forma semelhante ao aparecimento do teatro grego), os romanos tinham uma forma embrionária de teatro quando entraram em contacto com a Grécia: esse contacto significou a morte do primitivo teatro romano, que imediatamente copiou as formas gregas (tragédia, comédia). Começaram (quem? Pois a pessoa “teatro romano” deveria estar no singular) por traduzir peças gregas (séc. III AC), depois (,) estrangeiros radicados em Roma e depois romanos (,) escreveram peças, adaptando temas gregos, ou mesmo temas romanos (normalmente baseado na História); (a pontuação insere vírgulas onde não há e esquece pontos onde deveria coloca-los) o apogeu do teatro romano dá-se no séc. III-II A.C com Plauto (Plautus) e Terêncio. Quer a comédia, quer a tragédia romana, (se o autor quer dizer que tanto uma como a outra eram diferentes dos modelos gregos deveria usar tinha no singular) tinham diferenças com os seus modelos gregos: insistiam mais no horror e na violência no palco que era representada, grande preocupação (está faltando concordância de número) com a moral, discursos elaborados; mesmo do ponto de vista formal existiam diferenças (na divisão em actos, no coro, etc). Com o tempo (final da república), o público perdeu interesse pelo teatro tradicional, pois a concorrência dos espectáculos com mais acção (gladiadores, corridas de carros) (espetáculos nos quais eram distribuídos alimentos aos espectadores), e a criação de géneros (Ê) teatrais mais simples como as pantomimas (representação de um único actor de uma peça simples e de fácil reconhecimento pela audiência, em que não falava, dançava, fazia gestos, e era acompanhado por músicos e um coro) e mimos (historias também simples mas com vários actores, em que normalmente se satirizava tipos sociais de forma mesmo obscena), levaram ao seu quase abandono.
No período imperial, se na parte oriental do império (no “imperial........... do império”. Ahn? ) se continuaram (“se continuaram” não seria a melhor opção e sim “continuaram”) a representar as peças tradicionais (sobretudo de autores da chamada nova comédia como Menandro e não Esquilo e Sophocles), no ocidente mau-grado uma tentativa de autores como Sêneca (cujas obras certamente não foram escritas para o palco) de ressuscitar o género (gÊnero, novamente), o público preferia os espectáculos de mimos e pantomimas (espetáculo de origem helenística)(outro motivo apresentado era a dificuldade dos latinos menos instruídos de compreenderem (esta expressão está pouco elegante, seria melhor dizer em compreender) peças complexas, (e) preferirem espectáculos simples e que apelassem aos sentidos). Com o advento da Igreja, esta viu com maus olhos géneros (Ê) artísticos que ou se referiam a deuses pagãos ou troçavam abertamente dela (como os espectáculos de mimos), levando à sua progressiva perseguição, para além dos aspectos que considerava imorais (mais uma vez falta concordância de número) (representação de cenas licenciosas ou mesmo nudez. A última referência que existe de uma representação de uma peça de teatro é do séc. VI (e sabe-se que Teodora (,) a imperatriz esposa de Justiniano (,) fora actriz de teatro). Depois disso, só se ouve falar dos artistas de teatro pelas proibições sucessivas e sermões de membros da igreja que (se) referem (à) mimos que andam de terra em terra espalhando a imoralidade.
Os romanos construíram vários teatros (especificamente para representações), mas na maioria dos casos nas pequenas cidades utilizavam edifícios para vários usos (anfiteatros), usando (-os) para espectáculos de gladiadores, corridas, representações.
Dedicar-se ao teatro era muito mal visto(:) os actores eram normalmente escravos ou ex-escravos(;) raramente mulheres representavam, tendo má reputação as que o faziam (os papéis femininos eram feitos por homens). (A pontuação escolhida mais uma vez corta a narrativa)
Ficaram conhecidos imperadores com uma enorme paixão pelo teatro. Nero é o mais conhecido: adorava espectáculos de mimos (acabou por casar com um (?) depois de se livrar de Pompeia) e representava ele próprio; dado o baixo estatuto (?) dos actores (normalmente escravos ou ex-escravos) (informação repetida), isso foi motivo de escândalo.
De se notar também, (mais uma vez percebe-se que pontuação não é “o forte” do autor!) que vários imperadores apresentados como cruéis ordenavam que os os espectáculos se tornassem realistas: quando aparecia no guião (?) que o personagem era morto, substituia-se o actor por um condenado à morte (existe registado (registRado) o caso de uma representação de uma peça que relatava a união entre Europa e Zeus sobre a forma de touro e uma condenada à morte foi de facto unida a um touro (como deve ter sido essa união?))
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