O Teatro Grego (os comentários estão entre parênteses, em itálico e na cor azul)
Dionísio e o Teatro Grego
Muitos deuses eram cultuados na Grécia, há muito tempo, cerca de cinco séculos antes de Cristo (os deuses eram cultuados há muito mais tempo, cerca de cinco séculos antes de Cristo é referente ao surgimento do teatro). Eram deuses parecidos com os homens (exceto pelo fato de serem imortais, gigantes, belos, capazes de engolir outros e de metamorfosear-se, e acima de tudo incestuosos), que tinham vontades e humores, e eram ligados com os elementos da Natureza e da vida. E um deus muito especial era Dioniso(Dionísio!), ou Baco(O que fazia de Baco especial? Provavelmente o fato de ser o deus responsável pela embriaguez e bacanais - vulgo: suruba). Dioniso (Dionísio! Mais uma vez! Nem o nome do deus o autor incompetente sabe escrever) era o deus do vinho, do entusiasmo, da fertilidade e do teatro.
Em sua homenagem, eram feitas grandes festas, em que as pessoas cantavam e narravam em coros uma poesia chamada ditirambo. Tinha até concurso de ditirambo! (Incrível, jamais imaginaria algo do tipo!).
Dos ditirambos nasceu outra festa para homenagear Dioniso (Dionísio), as Dionísias (Ou Dionisíacas?) Urbanas. Foi nas Dionísias que surgiu o primeiro traço do teatro como conhecemos hoje: um dos atores (O nome de Tépsis é citado) do coro (O coro era composto pelos narradores da história, que através de representação, canções e danças, trazia os pensamentos e sentimentos à tona, além de trazer também a conclusão da peça) se desligou e disse ser um deus, ou um herói, e não ele mesmo, e assim começou a dialogar com o coro. Foi assim que surgiram os primeiros atores, e este foi o primeiro passo para as peças de teatro escritas. (Além do coro existia o corifeu, representante do coro que se comunicava com a platéia).
Tragédias e comédias gregas
As peças de teatro na Grécia antiga contavam histórias dos mitos gregos, onde os deuses eram muito importantes (Não eram apenas muito importantes e sim essenciais à todo e qualquer mito, sendo estes inspirados nos primeiros). Elas passaram a ser representadas em espaços especiais, que são parecidos com os teatros de hoje. Eram construções em forma de meia-lua, cavadas no chão, com bancos parecidos com arquibancadas, chamados teatros de arena. (Os teatros gregos eram compostos por 3 partes: 1) a Orquestra, em geral um espaço circular bem em frente à platéia de onde o chefe do coro dirigia-se aos presentes explicando o que iriam assistir; 2) o Proscênio (em frente a cena), a parte decorada do teatro, onde os atores faziam a sua encenação, divida em três entradas: a do palácio, no centro; a que leva à cidade, à direita; e a que vai para o campo, à esquerda, onde os cenários se alteravam; 3) O Auditório, em forma semicircular que envolvia a orquestra e o proscênio. Era dividido em dois setores, o que estava mais próximo do espetáculo era chamado de Proedria, reservado às autoridades e aos convidados mais eminentes, e onde se sentava o mais honorável dos espectadores - o Elefthereos Dionyssos, o sumo sacerdote de Dionísio.).
Um dos mais famosos está em pé até hoje, em Atenas, na Grécia, e se chama Epidaurus. Uma coisa curiosa nas encenações é que só os homens podiam atuar, já que as mulheres não eram consideradas cidadãs. Por isso, as peças gregas eram encenadas com grandes máscaras! (O fato de somente homens atuarem não é a causa para o uso de máscaras! Estas eram confeccionadas à fim de demonstrar o sentimento do personagem de acordo com a expressão representada. O que ajudava bastante no momento em que nem todos os atores podiam ser claramente ouvidos.)
Existiam dois tipos de peças: as tragédias e as comédias. As tragédias eram histórias dramáticas (Para os gregos a tragédia definia acima de tudo uma forma artística, ou algo que somente ocorria entre os grandes. Para Aristóteles a tragédia seria "uma representação imitadora de uma ação séria, concreta, de certa grandeza, representada, e não narrada, por atores em linguagem elegante, empregando um estilo diferente para cada uma das partes, e que, por meio da compaixão e do horror provoca o desencadeamento liberador de tais afetos."), e mostravam homens (Nem sempre homens, às vezes deuses ou semideuses) que, por não aceitarem a vontade Divina, acabavam em maus bocados. Os autores de tragédia grega mais famosos foram Ésquilo, Sófocles e Eurípides. (Ésquilo: Segundo Aristóteles, é o criador da tragédia grega. Escreveu mais de noventa tragédias, das quais sete são conhecidas integralmente na atualidade, incluindo ”Prometeu acorrentado” – onde por sinal não é um homem, e sim um deus quem desafia outro, Prometeu rouba o fogo sagrado para dar aos homens, enfurecendo Zeus que o pune acorrentando-o à um rochedo no qual um abutre diariamente devora seu fígado. Sófocles: Escreve cerca de 120 peças, das quais sete são conservadas até hoje, entre elas ''Édipo Rei”, exemplo perfeito de que desgraça pouca é bobagem: o pobre Édipo é abandonado quando criança, sem saber assassina o pai e casa-se com a mãe, com a qual tem quatro filhos, ao descobrir o ocorrido fura então os próprios olhos e como se não bastasse é expulso de seu reino pelos seus filhos quando está velho! Eurípides: Suas tragédias introduzem o prólogo explicativo e a divisão em cenas e episódios. É considerado o mais trágico dos grandes autores gregos, embora eu teimo em discordar de que exista maior tragédia do que Édipo Rei. Em sua obra destacam-se ''Medéia'', ''As troianas'', ''Electra'', ''Orestes'' e ''As bacantes”, relacionadas à conflitos amorosos e de interesses.).
As comédias eram histórias engraçadas chamadas sátiras, que são gozações da vida. Um grande autor de comédia grega foi Aristófanes. (Sobrevivem, integralmente, onze de cerca de quarenta peças. Violentamente satírico, critica as inovações sociais e políticas e os deuses em diálogos inteligentes. Em ''Lisístrata'', as mulheres fazem greve de sexo para forçar atenienses e espartanos a estabelecerem a paz.).
Todos esses autores influenciaram muito o teatro que veio depois, e suas peças são encenadas até hoje. (Em sua grande maioria, senão totalidade, adaptações.).
Fragmento retirado do texto encontrado na página:
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/historia-do-teatro/historia-do-teatro.php
terça-feira, 16 de outubro de 2007
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