quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Trabalho de Nilson Lins Junior

TEATRO GREGO

A consolidação do teatro, enquanto espetáculo, (enquanto espetáculo artístico e comemorativo, pois já eram encenadas algumas peças que representavam a realidade para assuntos filosóficos e jurídicos) na Grécia antiga deu-se em função das manifestações em homenagem ao deus do vinho, Dionísio (Dionísio era além do deus do vinho, o deus das festas e da farra. Toda comemoração e orgia eram dedicadas a ele). A cada nova safra de uva, era realizada uma festa em agradecimento ao deus, através de procissões.
Com o passar do tempo, essas procissões, que eram conhecidas como "Ditirambos", foram ficando cada vez mais elaboradas, e surgiram os "diretores de coro" (os organizadores das procissões). (Os atores começaram a usar roupas específicas para as procissões, e eram espalhados em meio ao público para que ocorre uma seqüência de fatos que formassem a trama da tragédia).
Nas procissões, os participantes se embriagavam, cantavam, dançavam e apresentavam diversas cenas das peripécias de Dionísio (A mitologia grega conta de festa homéricas de Dionísio que duravam semanas e até meses regadas a vinho e mulheres). Em procissões urbanas, se reuniam aproximadamente vinte mil pessoas, enquanto que em procissões de localidades rurais (procissões campestres), as festas eram menores (cerca de 2 a 5 mil pessoas por procissão).
O primeiro diretor de coro foi Téspis, que foi convidado pelo tirano Préstato para dirigir a procissão de Atenas (Como capital, logicamente que Atenas possuía a maior procissão de toda a Grécia). Téspis desenvolveu o uso de máscaras para representar, pois, em razão do grande número de participantes, era impossível todos escutarem os relatos, porém podiam visualizar o sentimento da cena pelas máscaras (Estas máscaras ficaram eternizadas como símbolo do teatro e da distinção entre comédia e tragédia).
O "Coro" era composto pelos narradores da história, que através de representação, canções e danças, relatavam as histórias do personagem. Ele era o intermediário entre o ator e a platéia, e trazia os pensamentos e sentimentos à tona, além de trazer também a conclusão da peça. Também podia haver o "Corifeu", que era um representante do coro que se comunicava com a platéia.
Em uma dessas procissões, Téspis inovou ao subir em um "tablado" (Thymele – altar), para responder ao coro, e assim, tornou-se o primeiro respondedor de coro (hypócrites). Em razão disso, surgiram os diálogos e Téspis tornou-se o primeiro ator grego.
OS TRAGEDIÓGRAFOS
Muitas das tragédias escritas se perderam e, na atualidade, são três os tragediográfos (as pessoas que escreviam as peças e as funções de cada ator na procissão) conhecidos e considerados importantes: Ésquilo, Sófocles e Eurípedes.
Ésquilo (525 a 456 a.C.. aproximadamente)
Principal texto: Prometeu acorrentado.
Tema principal que tratava: contava fatos sobre os deuses e os mitos.
Sófocles (496 a 406 a.C. aproximadamente)
Principal texto: Édipo Rei.
Tema principal que tratava: as grandes figuras reais.
Eurípides (484 a 406 a.C aproximadamente)
Principal texto: As troianas
Tema principal que tratava: dos renegados, dos vencidos (pai do drama ocidental)
OS COMEDIÓGRAFOS
Aristófanes (445 a.C.? – 386 a.C.) Dramaturgo grego considerado o maior representante da comédia grega clássica.

Obtido em “http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_Grego”.

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