terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Gabriel Osias - 2º trabalho

http://www.geocities.com/Athens/2506/teatro.html

Teatro grego

Os teatros eram auditórios ao ar livre. A hora do início do espetáculo era o amanhecer. Muitas vezes os cidadãos assistiam a 3 tragédias (que não eram vistas com pessimismo), uma tragicomédia e uma comédia. O teatro era considerado parte da educação de um grego. Em Atenas, o comércio era suspenso durante os festivais dramáticos. Os tribunais fechavam e os presos eram soltos da cadeia. O preço da entrada era dispensado para quem não pudesse pagar, e até as mulheres, que não podiam participar de quase todos os acontecimentos públicos, eram bem recebidas no teatro.

Duas formas do drama grego, a comédia e a tragédia, acabaram por dominar o teatro Dionisíaco (em homenagem a Dioniso, deus do vinho), embora as outras formas dramáticas não tivessem morrido. Em Atenas, dois festivais eram dedicados todos os anos à comédia e à tragédia. O festival Dionisíaco da cidade, em março-abril, concentrava-se na tragédia. O festival Lêneo, que tinha esse nome devido ao mês grego (janeiro-fevereiro), tradicionalmente reservado para a celebração de casamento, era dedicado principalmente à comédia.

Os teatrólogos apresentavam suas obras a um funcionário chamado arconte. Se o arconte aprovasse, a peça seria encenada. Era dado aos autores vitoriosos um corego (um cidadão rico para custear as despesas da peça). O corego escolhia então um tocador de flauta e um coro (o diretor de coro na Grécia era Téspis, que foi também ator grego a participar com dialogos) e prosseguia com a encenação. Se o corego fosse generoso, surgia uma produção opulenta. Em cada festival um júri de cidadãos julgava as peças, e os vencedores recebiam a coroa dionisíaca.

Comentários: O texto é muito sintetizado e esquece de citar dados importantes.

O autor não menciona qual a grande função das tragédias, apenas diz que o teatro fazia parte da educação, quando Para o filósofo de Estagira, a função principal da tragédia era a catarse, descrita por ele como o processo de reconhecer a si mesmo como num espelho e ao mesmo tempo se afastar do reflexo, como que "observando a sua vida" de fora.

Outro importante ponto ao qual o autor não se refere é que a comédia na Grécia Antiga sustentava-se principalmente na sátira política.

Ainda mais importante, o autor não comenta a origem do teatro grego, que segundo Aristóteles há três possibilidades. A primeira versão argumenta que a tragédia, e o teatro, nasceram das celebrações e ritos a Dionísio, o deus campestre do vinho, esta é também a versão mais aceita. A segunda versão relaciona o teatro com os Mistérios de Eleusis, uma encenação anual do ciclo da vida, isto é, do nascimento, crescimento e morte. Já A terceira concepção para o nascimento da tragédia, e a aceita por Aristóteles, é de que o teatro nasceu como homenagem ao herói dório Adrausto, que permitiu o domínio dos Dórios sobre os demais povos indo-europeus que habitavam a península. O teatro seria a dramatização pública da saga de Adrausto e seu triste fim.

Nenhum comentário: