O Teatro Artigo de ALBERTO PIMENTA |
O Teatro grego nasceu de uma devoção, o Teatro medieval renasceu por uma devoção e o Teatro de hoje surgiu por devoção e por anti-devoção (como assim? Por quê?) — já se vê que várias são as devoções do homem e nem todas o conduzem a um mesmo resultado (estático ou dinâmico), porque nem todas procedem de uma mesma atitude espiritual. (continua falando sem dizer nada) Mas, qualquer que seja, é essa atitude espiritual de devoção a única (única o quê?) que conduz a um resultado-base de criação artística. Teatro-arte é, portanto, o primeiro Teatro grego, é o primeiro Teatro medieval e é o Teatro de hoje, (qual a novidade nisso?) todos diversos pela nascença e pelos resultados, mas todos acrescidos do denominador comum — Arte. Entre estas três fases de Teatro-arte há intervalos vazios e intervalos preenchidos por um Teatro técnica aparentemente em evolução, (Onde? Por quê?) e aparentemente porque as evoluções se lhe apontam e restringem ao segundo termo — técnica, e este, como substituto do termo — arte, falseia o que há de missão independente no Teatro. (Parágrafo completamente sem nexo, informações soltas e desencontradas, sem explicação. Fala muito e não diz nada, não fala sobre Dionísio no teatro grego, não dá explicações sobre o teatro medieval, muito menos sobre o atual). |
Quer dizer: as primeiras e equilibradas criações de um gênio em devoção ou de uma grande devoção genial passam a reconstruir-se e a repetir-se depois de privadas desse impulso-mola humana para o super-humano e perdem o equilíbrio interior de realização que esse impulso lhes transmite. (tenta explicar de novo o primeiro parágrafo, e consegue piorar, não dá informações coerentes com a história do teatro). O Teatro romano e o Teatro medieval tardio, depois o Teatro do Renascimento, o Teatro romântico e o Teatro moderno (desde o Realismo até hoje) são fases técnicas ou evoluções técnicas de marcação aplicadas a um texto literário apropriado (drama). (Isso é mais do que óbvio; quais são as características de cada um? No que consiste essa evolução?) É no momento em que o texto açambarca cena e personagens e constrói por si uma ação-escrita com valor independente que o Teatro passa a ser técnica aplicada ou simples valorização visual e espetacular da ação-escrita, (primeira informação coerente com o Teatro, mesmo sendo óbvia) O Teatro tinha começado por ser ação-vivida e, porque vivida, feita de ritmo, de cor, de música e de harmonia falada — e a história da preponderância deste último elemento, levada até à independência, é a história de um compromisso selado com o espectador (que sempre pretendeu entender o texto e poucas vezes a arte...), e determina um desleixo do Teatro na sua qualidade de arte independente. (texto muito vago, poderia ter ressaltado as características de cada uma das fases da história do teatro; ao invés disso, enche o leitor de informações de relevância duvidosa, e torna a compreensão complicada e confusa).
Fonte: http://www.prof2000.pt/users/avcultur/Companha/Pg001120.htm
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