tag:blogger.com,1999:blog-14927824036031370112024-03-12T21:24:17.861-07:00Publicidade 2007 UFPEJunior Linshttp://www.blogger.com/profile/05472288650990081008noreply@blogger.comBlogger72125tag:blogger.com,1999:blog-1492782403603137011.post-76979618609187889422008-01-03T14:06:00.000-08:002008-01-03T14:10:06.640-08:002ª Resenha de Marília Pires<span style="font-family:verdana;font-size:85%;"><strong>O Teatro Grego</strong></span><br /><span style="font-family:verdana;font-size:85%;">O teatro que surgiu na Grécia Antiga era diferente do atual. Os gregos assistiam às peças gratuitamente <strong>(,)</strong> mas não podiam <span style="color:#ff0000;">frequentar</span> <strong>(freqüentar)</strong> o teatro quando quisessem. Ir ao teatro era um compromisso social das pessoas. Os festivais de teatro tinham grande importância. Dedicados às tragédias ou às comédias, eles eram financiados pelos cidadãos ricos sendo que o governo pagava aos mais pobres para que estes pudessem comparecer às apresentações. Os festivais dedicados à tragédia ocorriam em teatros de pedra, ao ar livre <strong>(esses teatros eram enormes e circulares e o conjunto de atores – chamado de coro – se apresentava em seu centro)</strong>, onde se escolhia o melhor autor pois embora alguns atores fizessem sucesso, os grandes ídolos do teatro eram os autores. As apresentações duravam vários dias e começavam com uma procissão em homenagem ao deus Dionísio <strong>(os “Ditirambos”)</strong>, considerado protetor do teatro. A <span style="color:#ff0000;">plateia</span> <strong>(platéia)</strong> acompanhava as peças o dia todo e reagia com intensidade às encenações. No palco, os actores usavam sapatos de sola alta, roupas acolchoadas e máscaras feitas de panos engomados e pintados, decoradas com perucas e capazes de amplificar as vozes.A Tragédia e a comédia eram os principais <span style="color:#ff0000;">géneros</span> <strong>(gêneros)</strong> de representação teatral da Grécia Antiga.<br /><br />Fonte:<br />http://www.historia8.blogspot.com/2005/12/origem-do-teatro.html</span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1492782403603137011.post-31619590761494986682007-12-28T19:05:00.000-08:002007-12-28T19:23:54.365-08:002ª Resenha de Diego Miranda<span style="font-family:verdana;font-size:78%;"><strong>O teatro do absurdo de Beckett</strong></span><br /><br /><span style="font-family:verdana;"><span style="font-size:78%;">O teatro do absurdo é um “estilo” de peça, podem ser descritas como surreais <strong><span style="color:#000099;">(O Teatro do Absurdo nasceu do Surrealismo, na segunda metade do século XX, na França, sob forte influência do drama existencial. O Teatro do Absurdo não foi uma escola, não havia uma filosofia coerente que os unificasse, esse nome foi inventado pelo crítico norte americano Martin Esslin, que tentou agrupar as peças de dramaturgos com características diferentes, mas com um ponto em comum, a maneira absurda de abordar os temas em suas obras. Os principais representantes do Teatro do Absurdo foram Samuel Beckett, Eugene Ionesco e Adamov.)</span></strong> também, pois são peças <strong><span style="color:#000099;">(Como foi falado antes por você.)</span></strong>, histórias e livros que são simplesmente absurdas<span style="color:#000099;"> <strong>(Às vezes você se impressiona com a capacidade de algumas pessoas de descobrirem o óbvio.)</strong></span>, quem me conhece sabe que eu adoro surrealismo, <span style="color:#000099;"><strong>(Mas como 99% da população brasileira não conhece, fale mais de você, por favor.)</strong></span> tanto na pintura como na literatura e fotografia. Bem, o único problema em chamar esse estilo de “teatro do absurdo” é que você tem que deixar alguns escritores de lado, que poderiam entrar na lista. Como o Franz Kafka. Mas já que estou falando do Beckett vou deixar “teatro” mesmo.<br />O livro mais conhecido do escritor irlandês (que morou na França por muito tempo) é “Esperando Godot” (En attendant Godot). É uma peça com apenas dois atos sobre dois homens que esperam Godot, eles são o Vladimir e Estragon. A parte estranha, engraçada e trágica é que Godot nunca chega, e você, no final da peça, entende claramente que ele nunca chegará!<br />Na peça aparece também mais dois personagens importantes, o Pozzo e Lucky. Lucky é um escravo de Pozzo, ele está numa colera <strong><span style="color:#000099;">(Colera? Seria um neologismo ou um erro de digitação da palavra coleira?)</span></strong> e é mandado, mas não é um cachorro mesmo, é um homem, e por mais que ele seja o escravo, ele é mais inteligente que o Pozzo, pois pensava. Pozzo falava para o Lucky pensar, por que ele achava isso engraçado.<br />Pozzo e Lucky apenas passam por onde Vladimir e Estragon estavam esperando Godot. Porém, no outro dia Pozzo volta cego, e não se lembra de tê-los conhecido.<br />O livro pode ser engraçado <strong><span style="color:#000099;">(O Teatro do Absurdo usava bastante da ironia para transmitir sua mensagem),</span></strong> pois as falas são totalmente sem sentido às vezes, ou pode ser trágico, <strong><span style="color:#000099;">(</span><span style="color:#000099;">Ele pode ser engraçado ou pode ser trágico? Como assim? Ou ele é uma coisa, ou outra, no máximo poderia haver momentos engraçados e momentos trágicos, mas nunca poder ser uma coisa ou outra.)</span></strong> como é chamado às vezes “a tragicomédia em dois atos”. A razão dele ser <strong><span style="color:#000099;">(de ele ser)</span></strong> trágico, e eu o achei quando terminei de ler, é que ele da uma sensação de desesperança e confusão, ele toca os mais profundos sentimentos de uma forma simples. <strong><span style="color:#000099;">(Caso você não saiba, a falta de esperança é um dos temas mais abordados no Teatro do Absurdo. Criticar a falta de criatividade do homem e mostrar que ele sempre condiciona sua vida aquilo que julga ser mais fácil, tendo assim, uma vida medíocre, ou seja, sem muita esperança de futuro.) </span></strong>Quem ler “Esperando Godot” e não entender isso, não entender a sua profundidade através de seus diálogos estranhos, não entendeu a peça.<br />“Vladimir: Depuis quand ?<br />Pozzo: [soundain furieux] Vous n’avez pas fini de m`empoisonner avec vos histoires de temps? C’est insensé! Quand! Quand! Un jour, ça ne vous suffir pas, un jour pareil aux autres il est devenu muet, un jour je suis devenu aveugle, un jour nous deviendrons sourds, un jour sommes nés, un jour nous mourrons, le même jour, le même instant, ça ne vous suffit pas? [plus posément.] Elles accouchent à cheval sur une tombe, le jour brille un instant, puis c’est la nuit à nouveau. [Il tire sur la corde.] En avant!”<br />-Tradução <span style="color:#000099;"><span style="color:#000000;">(feita por mim, portanto, não está maravilhosa rs): </span></span></span><span style="font-size:78%;"><span style="color:#000099;"><strong>(Hã? Não escreve bem e ainda se desvaloriza diante dos leitores?)</strong><br /></span>Vladimir: Desde quando?<br />Pozzo: [de repente furioso] Você não terminou de atormentar com essas suas histórias de tempo? É abominavel! <strong><span style="color:#000099;">(Abominável, né?)</span></strong> Quando! Quando! Um dia, isso não é o bastante pra você, um dia ele virou bobo, um dia eu fiquei cego, um dia nós ficaremos surdos, um dia nós nascemos, um dia morreremos, <strong>o mesmo dia, o mesmo segundo,</strong> isso não é o bastante pra você? [mais calmo]. <strong>Elas dão a luz montadas numa cova, a luz reluz um instante, depois é noite mais uma vez.</strong> [ele balança a corda] Pra frente!<br />Essas duas partes que estão em negrito são muito boas para mim, são no final do livro. No final há vários diálogos interessantes, normalmente do Vladimir, que parece ser o mais sensato (pelo menos entre ele e o Estragon).<br />No começo eles falam que vão se matar numa árvore, e ficam falando coisas sem sentido sobre como ela não vai agüentar <strong><span style="color:#000099;">(Agüentar?)</span></strong> o peso <strong><span style="color:#000099;">(Aqui seria uma vírgula)</span></strong> etc…Eles resolvem não se matar, pois talvez o Godot venha esse dia. No final do livro eles resolvem partir, mas um deles diz “E se o Godot vir amanhã?” e o outro reponde “Nós seremos salvos”. Eles resolvem partir, só que não se movem, só falam “vamos…” e depois [eles não se movem].<br />A peça “fala” sutilmente sobre a nossa condição humana, esperando sempre por um Godot que não existe ou que nunca chega. Sobre a nossa desesperança. <strong><span style="color:#000099;">(Denovo? Você já falou isso mais acima.)</span></strong> A peça é sobre cada um de nós. Quem é Godot? O que é Godot? Ele existe? Seria Deus? Seria a liberdade? Um objetivo humano inalcançável? Seria a certeza de nossa existência? (Pois a peça é existencialista).Samuel Beckett disse: Se eu soubesse, eu teria dito na peça.<br />O que nos leva a crer que não é o Godot em si que é importante, mas sim a sua espera. <strong><span style="color:#000099;">(Mais uma vez, descobrindo o óbvio!)</span></strong><br />Esse livro é muito bom, li no começo desse ano, em fevereiro, mas sempre quis escrever algo sobre ele aqui, para que mais pessoas o leiam. <strong><span style="color:#000099;">(Essa é a lógica, se você escreve algo na internet é para que as pessoas leiam.)</span></strong> Foi um dos melhores livros que eu já li. Vale muito a pena.</span></span><br /><span style="font-family:Verdana;font-size:78%;"></span><br /><span style="font-size:78%;">Fragmento do texto encontrado na página:</span><br /><span style="font-size:78%;"></span><br /><a href="http://letrasdespidas.wordpress.com/2007/09/05/o-teatro-absurdo-do-beckett/"><span style="font-size:78%;">http://letrasdespidas.wordpress.com/2007/09/05/o-teatro-absurdo-do-beckett/</span></a>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1492782403603137011.post-5991238261701382952007-12-19T08:23:00.000-08:002007-12-19T08:29:05.551-08:00O teatro Indiano ( Janaina Rodrigues )Segundo lendas hindus Vishnu reencarnou na terra pela sexta vez na forma de Parasurama, para proteger a supremacia espiritual e social da casta dos Brâmanes. Após inúmeras guerras, ele finalmente resolveu abandonar sua trajetória sangrenta e, em forma simbólica, lançou seu machado ao mar. Com o golpe, a arma caiu no sul da índia e sua violência fez emergir uma faixa de terra a qual Parasurama chamou de Malabar. Para povoar essa terra sagrada, foram levadas famílias de Brâmanes que formaram uma sociedade extremamente religiosa e ritualística. Hoje em dia Malabar é chamada de Kerala (a terra dos templos).<br />O intenso comércio de especiarias e o ouro negro atraiam viajantes de todo o mundo, misturando assim diferentes culturas à forte religiosidade do lugar e o gosto por grandes rituais com a constante presença de elementos dramáticos, fazendo surgir assim a mais rica forma teatral da Índia : O teatro Kathakali.<br />É o estilo de dança - teatral mais popular da Índia, exclusivo para homens. Existe há pelo menos 400 anos<br />Cada personagem tem uma roupa e maquiagem específica. Ambos são altamente elaborados. O ator leva três horas e meia só pra se maquiar e duas horas para se vestir antes de cada apresentação.<br />No kathakali temos então o Ator-bailarino e ainda com características de guerreiro. Devido a influencia religiosa, ator do kathakali é também um ator-sacerdote e, por isso, deve ser capaz de responder cada aspecto da sua vida num equilíbrio constante de sua arte que é sempre regida harmoniosamente pelos elementos.<br />Em nenhuma outra forma teatral do mundo pode-se encontrar tamanha complexidade e precisão na formação técnica do ator quanto no Kathakali.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1492782403603137011.post-32194822818366043622007-12-19T03:24:00.000-08:002007-12-19T03:30:25.200-08:00Kelly Cristina Oliveira Pinheiro da Silva (2 trabalhos)Kelly Cristina Oliveira Pinheiro da Silva<br />Publicidade e Propaganda- 1º Período<br /><br />Teatro Moderno<br />Última atualização: 14/07/2007 01:44:09<br /><br /><br />Como já foi citado anteriormente, o Modernismo abalou as estruturas dos dramaturgos românticos e realistas. No Brasil, a Semana de Arte Moderna (1922) foi duramente criticada por grandes nomes da arte Realista como Machado de Assis e Monteiro Lobato. Machado chegou a afirmar que os modernistas eram formados por uma “paulicéia desvairada”. Já Lobato pôde rever seus conceitos para ingressar posteriormente para o quadro de autores modernistas. Alfred Jarry (1873 – 1907), autor do clássico Ubu Rei foi um dos principais críticos da estética dramática tradicional que romperam com o Realismo, propondo uma revolução artística. Houve muita discussão em torno das concepções modernistas, que visavam estender a arte para toda a sociedade, rejeitando a arte elitista, pois, para os modernistas, a arte era o componente orgânico de coesão social, que despertava interesse no ser humano, promovendo educação e divulgando a cultura de um país. Como a cultura é a representação dos hábitos e costumes de toda a sociedade, nada mais natural do que compartilhar as conseqüências benéficas da arte com todas as pessoas dentro do estado, indiferentemente de classes sociais. Com ideais inovadores, os textos Modernos buscaram dar mais veracidade às situações, viabilizando o contato maior com o público, principalmente por causa da verossimilhança das ações dos personagens em relação à sociedade. Não havia mais uma personificação da perfeição trabalhada no realismo, tampouco a visão romanceada dos personagens e sim a deflagração do homem imperfeito, ambíguo, com defeitos e qualidades diversas. Dessa busca incessante pela compreensão dos sentimentos humanos, nasceu o Surrealismo, o Dadaísmo e o Abstracionismo, que culminaram nas maneiras subjetivas de representarem o homem e seu mundo, os pensamentos e as “coisas” inanimadas que cercam os seres humanos, afrontando a razão e colocando-a subordinada à emoção. Foi no fim da década de vinte que começaram a surgir peças teatrais modernas no Brasil, com peças de Oswald de Andrade e Álvaro Moreyra. Porém, foi com Nelson Rodrigues que o modernismo fincou forte suas raízes na dramaturgia brasileira. Apesar da Semana de Arte Moderna ter sido arquitetada sobre o palco do Teatro Municipal de São Paulo, o teatro brasileiro não havia ainda explorado decentemente o gênero, de forma que, ao público, eram apresentados espetáculos cujos temas desgastavam-se cada vez mais com o passar dos anos. Nelson Rodrigues, em sua excepcional obra Vestido de Noiva, utilizou-se de nova linguagem, abolindo a narrativa realista, cuja estética era de textos com começo, meio e fim, para contar a história de maneira entrecortada e difusa, onde aos poucos é que o espectador vai compreendendo o contexto. Assim, o autor concatena, em três momentos diferentes, três formas de abordagem distintas, que, primeiramente apresenta à fantasia da personagem, para depois mostrar o que aconteceu em seu passado e finalmente o que acontece em seu presente, num contexto todo fragmentado com passagens que falam por si próprias – uma jóia da literatura e dramaturgia nacional! Apesar do modernismo antagonizar com o naturalismo, tem quem pense que foi nesse gênero que Nelson Rodrigues foi buscar os detalhes que chocam tanto os que assistem suas peças. Vestido de Noiva é uma obra prima pois, apesar de ser uma obra moderna, possui, em momentos destacados, fortes características expressionistas e realistas. Um outro autor modernista que utilizou-se de expressões extremadas em seus textos, abordando um cotidiano insano, com uma forte crítica à sociedade brasileira, foi o célebre Plínio Marcos, autor de, entre outros clássicos, Dois Perdidos Numa Noite Suja, peça que, em dois atos, aponta os problemas sociais latentes em São Paulo, contando a história de dois homens muito pobres que trabalham e moram juntos, que convivem na base da disputa de status, o que culmina na briga dos dois e na morte de um deles. Assim como Nelson Rodrigues, Plínio Marcos foi buscar no Naturalismo seu contexto chocante, sua visão pessimista a respeito do que assunta em suas peças teatrais, o que muitos condenam, erroneamente como “mau gosto”. Nelson Rodrigues foi duramente criticado por apresentar temas proibidos e imorais, por quebrar tabus e abordar assuntos como sexualidade, lenocínio, adultério, etc., mas o que se passa nas entrelinhas de peças teatrais como Engraçadinha e Bonitinha, Mas Ordinária, é um grito em favor da moralidade, uma deflagração da imoralidade humana em prol da conscientização da sociedade. O Teatro Moderno ganha importância nesse aspecto, por expor assuntos polêmicos de maneira aberta, profunda, democrática e com a riqueza de detalhes que permitem o espectador criticar, debater, pensar nas próprias atitudes e posicionar-se diante daquilo que participa e vê. BIBLIOGRAFIA BRECHT, BERTOLD, Estudos Sobre Teatro. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1978 CIVITA, VICTOR, Teatro Vivo, Introdução e História. – São Paulo: Abril Cultural, 1976 MIRALLES, ALBERTO, Novos Rumos de Teatro. – Rio de Janeiro: Salvat Editora, 1979 SCHMIDT, MARIO, Nova História Crítica, Moderna e Contemporânea. – São Paulo: Editora Nova Geração, 1996<br /><br /><span style="color:#3366ff;">RESUMO<br /><br /><br />A arte moderna causou um impacto enorme na sociedade e foi duramente criticada por artistas Realistas/Naturalistas e Românticos. Essa revolução<br />pôde ser percebida primeiramente na literatura.<br /> A proposta da arte Moderna era expandir o acesso à arte sem fazer distinção de classe social, rompendo assim com o estilo elitista comum nas escolas que a antecedeu. Essa proposta se baseia na arte como cultura, ou seja, através da arte a sociedade é traduzida (prezando pela veracidade). Nesse contexto o Homem passou a ser representado como um ser imperfeito (anti-herói), capaz de cometer erros e a partir desse comportamento nasceu o Dadaísmo, o Surrealismo e o Abstracionismo.<br /> O apelo, muitas vezes encontrado no teatro Moderno nos remete ao Naturalismo e até hoje é erroneamente conceituado como de “baixo nível”, por abordar temas polêmicos como o adultério e a sexualidade entre outros temas cotidianos. A imoralidade é o argumento de seus críticos que não conseguem compreender que os temas citados anteriormente são acima de tudo uma crítica à imoralidade e ao mesmo tempo ao falso Moralismo da sociedade mais conservadora.<br /><br /><br /></span>TEXTO 2:<br />O Teatro Medieval<br />liriah.teatro.vilabol.uol.com.br/historia/teatro_medieval.htm - 18k <br /><br /> É marcante do século X ao início do século XV e tem grande influência no século XVI. A princípio são encenados dramas litúrgicos em latim, escritos e representados por membros do clero. Os fiéis participam como figurantes e, mais tarde, como atores e misturam ao latim a língua falada no país. As peças, sobre o ciclo da Páscoa ou da Paixão, são longas, podendo durar vários dias. A partir dos dramas religiosos, formam-se grupos semiprofissionais e leigos, que se apresentam na rua. Os temas ainda são religiosos, mas o texto tem tom popular e inclui situações tiradas do cotidiano. Na França, os jeux (jogos) contam histórias bíblicas.<br /><br /> A proibição dos mistérios pela Igreja, em 1548 já na idade moderna, tenta pôr fim à mistura abusiva do litúrgico e do profano. Essa medida consolida o teatro popular. Os grupos se profissionalizam e dois gêneros se fixam: as comédias bufas, chamadas de soties (tolices), com intenções políticas ou sociais; e a farsa, como a de Mestre Pathelin, que satiriza o cotidiano. Seus personagens estereotipados e a forma como são ironizados os acontecimentos do dia-a-dia reaparecem no vaudeville, que no século XVII será apresentado nos teatros de feira.<br /><br />Autores medievais - No século XII, Jean Bodel é o autor do Jogo de Adam e do Jogo de Saint Nicolas. Os miracles (milagres), como o de Notre-Dame (século XV), de Théophile Rutebeuf, contam a vida dos santos. E, nos mistérios, como o da Paixão (1450), de Arnoul Gréban, temas religiosos e profanos se misturam. A comédia é profana, entremeada de canções. O Jogo de Robin et de Marion (1272), de Adam de la Halle, é um dos precursores da ópera cômica.<br /><br /><br /><br /><br /><span style="color:#3366ff;">RESUMO:<br /><br /> Com o advento do Cristianismo, o teatro não encontrou apoio e foi considerado pela igreja pagão. Desta forma, as representações teatrais foram extintas e os artistas foram desvalorizados. Ironicamente o retorno do teatro aconteceu, através da própria igreja, A princípio foram encenados dramas litúrgicos, em latim, escritos e representados por membros do clero que versavam sobre temas sagrados, extraídos da Bíblia .<br /> Após a sua retomada, o teatro não era exibido apenas nas igrejas, as praças eram centros culturais onde as peças eram encenadas, embora as peças tivessem sempre uma atmosfera religiosa, o tema era um pouco mais livre; chamavam-se peças "profanas". No filme "O sétimo Selo" de Ingmar Bergman podemos compreender que a arte não desapareceu na idade média, apesar de definições um pouco desastrosa de "idade das trevas", ela sobrevivia na marginalidade sempre com muita sátira misturado ao sentimento de medo, comum na época, o que a torna um estilo artístico marcante.</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1492782403603137011.post-67322668150992984142007-12-18T13:12:00.000-08:002007-12-18T13:13:44.421-08:00Gabriel Osias - 2º trabalho<p style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 11pt; font-family: "Times New Roman";">http://www.geocities.com/Athens/2506/teatro.html<o:p></o:p></span></b></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 11pt; font-family: "Times New Roman";">Teatro grego<o:p></o:p></span></b></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 11pt; font-family: "Times New Roman";">Os teatros eram auditórios ao ar livre. A hora do início do espetáculo era o amanhecer. Muitas vezes os cidadãos assistiam a 3 tragédias </span></b><b><span style="font-size: 11pt; font-family: "Times New Roman"; color: red;">(que não </span></b><b><span style="font-size: 11pt; font-family: "Times New Roman"; color: red;" lang="PT">eram vistas com pessimismo</span></b><span style="font-size: 11pt; font-family: "Times New Roman"; color: red;" lang="PT">)</span><b><span style="font-size: 11pt; font-family: "Times New Roman"; color: red;">,</span></b><b><span style="font-size: 11pt; font-family: "Times New Roman";"> uma tragicomédia e uma comédia. O teatro era considerado parte da educação de um grego. Em <i>Atenas</i>, o comércio era suspenso durante os festivais dramáticos. Os tribunais fechavam e os presos eram soltos da cadeia. O preço da entrada era dispensado para quem não pudesse pagar, e até as mulheres, que não podiam participar de quase todos os acontecimentos públicos, eram bem recebidas no teatro.</span></b><span style="font-size: 11pt; font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 11pt; font-family: "Times New Roman";">Duas formas do drama grego, a comédia e a tragédia, acabaram por dominar o teatro Dionisíaco</span></b><b><span style="font-size: 11pt; font-family: "Times New Roman"; color: red;"> (em homenagem a Dioniso, deus do vinho)</span></b><b><span style="font-size: 11pt; font-family: "Times New Roman";">, embora as outras formas dramáticas não tivessem morrido. Em <i>Atenas</i>, dois festivais eram dedicados todos os anos à comédia e à tragédia. O festival Dionisíaco da cidade, em março-abril, concentrava-se na tragédia. O festival Lêneo, que tinha esse nome devido ao mês grego (janeiro-fevereiro), tradicionalmente reservado para a celebração de casamento, era dedicado principalmente à comédia.</span></b><span style="font-size: 11pt; font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 11pt; font-family: "Times New Roman";">Os teatrólogos apresentavam suas obras a um funcionário chamado arconte. Se o arconte aprovasse, a peça seria encenada. Era dado aos autores vitoriosos um corego (um cidadão rico para custear as despesas da peça). O corego escolhia então um tocador de flauta e um coro </span></b><b><span style="font-size: 11pt; font-family: "Times New Roman"; color: red;">(o diretor de coro na Grécia era Téspis, que foi também ator grego a participar com dialogos)</span></b><b><span style="font-size: 11pt; font-family: "Times New Roman";"> e prosseguia com a encenação. Se o corego fosse generoso, surgia uma produção opulenta. Em cada festival um júri de cidadãos julgava as peças, e os vencedores recebiam a coroa dionisíaca.</span></b><span style="font-size: 11pt; font-family: "Times New Roman";"> </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="color: red;">Comentários</span><span style="font-size: 11pt; color: red;">: O texto é muito sintetizado e esquece de citar dados importantes.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size: 11pt; color: red;">O autor não menciona qual a grande função das tragédias, apenas diz que o teatro fazia parte da educação, quando </span><span style="font-size: 11pt; color: red;" lang="PT">Para o filósofo de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estagira" title="Estagira"><span style="color: red;">Estagira</span></a>, a função principal da tragédia era a <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Catarse" title="Catarse"><span style="color: red;">catarse</span></a></i>, descrita por ele como o processo de reconhecer a si mesmo como num espelho e ao mesmo tempo se afastar do reflexo, como que "observando a sua vida" de fora.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoBodyText"><span lang="PT">Outro importante ponto ao qual o autor não se refere é que a comédia na Grécia Antiga sustentava-se principalmente na sátira política.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; font-family: "Times New Roman"; color: red;">Ainda mais importante, o autor não comenta a origem do teatro grego, que segundo Aristóteles há três possibilidades. </span><span style="font-size: 11pt; font-family: "Times New Roman"; color: red;" lang="PT">A primeira versão argumenta que a tragédia, e o teatro, nasceram das celebrações e ritos a Dionísio, o deus campestre do vinho, esta é também a versão mais aceita. A segunda versão relaciona o teatro com os <i>Mistérios de Eleusis</i>, uma encenação anual do ciclo da vida, isto é, do nascimento, crescimento e morte. Já A terceira concepção para o nascimento da tragédia, e a aceita por Aristóteles, é de que o teatro nasceu como homenagem ao <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Her%C3%B3i" title="Herói"><span style="color: red;">herói</span></a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%B3rios" title="Dórios"><span style="color: red;">dório</span></a> <a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Adrausto&action=edit" title="Adrausto"><span style="color: red;">Adrausto</span></a>, que permitiu o domínio dos Dórios sobre os demais povos indo-europeus que habitavam a península. O teatro seria a dramatização pública da saga de Adrausto e seu triste fim.</span><span style="font-size: 11pt; font-family: "Times New Roman";" lang="PT"><o:p></o:p></span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1492782403603137011.post-65978252927480590652007-12-17T03:37:00.000-08:002007-12-23T17:17:34.213-08:002º Resenha - Laryssa Queiroz<p align="justify">http://liriah.teatro.vilabol.uol.com.br/historia/teatro_medieval.htm<br /><br />O Teatro Medieval</p><p align="justify"> </p><p align="justify"><br /> É marcante do século X ao início do século XV e tem grande influência no século XVI. A princípio <span style="color:#ff0000;">(a vírgula? Cadê?)</span> são encenados dramas litúrgicos em latim, escritos e representados por membros do clero. Os fiéis participam como figurantes e, mais tarde, como atores e misturam ao latim a língua falada no país. As peças, sobre o ciclo da Páscoa ou da Paixão, são longas, podendo durar vários dias. A partir dos dramas religiosos, formam-se grupos semiprofissionais <span style="color:#ff0000;">(tá, e o que seria um ator profissional na época? Será que os que atuavam, organizavam as peças e textos teatrais não eram vistos, no medievo, como atores realmente? Naquele tempo existia carteirinha de ator pra saber quem era profissional e quem era semi? Hihihi) </span>e leigos, que se apresentam na rua. Os temas ainda são religiosos, mas o texto tem tom popular e inclui situações tiradas do cotidiano.<br /> Na França, os jeux (jogos) contam histórias bíblicas. A proibição dos mistérios pela Igreja <span style="color:#ff0000;">(oi?),</span> em 1548 <span style="color:#ff0000;">(a vírgula de novo!)</span> já na idade moderna, tenta pôr fim à mistura abusiva do litúrgico e do profano. Essa medida consolida o teatro popular. Os grupos se profissionalizam e dois gêneros se fixam: as comédias bufas, chamadas de soties (tolices), com intenções políticas ou sociais; e a farsa, como a de Mestre Pathelin, que satiriza o cotidiano. Seus personagens estereotipados e a forma como são ironizados os acontecimentos do dia-a-dia reaparecem no vaudeville, que no século XVII será apresentado nos teatros de feira.<br /> Autores medievais - No século XII, Jean Bodel é o autor do ''Jogo de Adam'' e do ''Jogo de Saint Nicolas''. Os miracles (milagres), como o de ''Notre-Dame'' (século XV), de Théophile Rutebeuf, contam a vida dos santos. E, nos mistérios, como o da ''Paixão'' (1450), de Arnoul Gréban, temas religiosos e profanos se misturam. A comédia é profana, entremeada de canções. ''O Jogo de Robin et de Marion'' (1272), de Adam de la Halle, é um dos precursores da ópera cômica.<br /> Espaço cênico medieval - O interior das igrejas é usado inicialmente como teatro. Quando as peças tornam-se mais elaboradas e exigem mais espaço, passam para a praça em frente à igreja. Palcos largos dão credibilidade aos cenários extremamente simples. <span style="color:#ff0000;">(haaaaan, sei...)</span> Uma porta simboliza a cidade; uma pequena elevação, uma montanha; uma boca de dragão, à esquerda, indica o inferno; e uma elevação, à direita, o paraíso. Surgem grupos populares que improvisam o palco em carroças e se deslocam de uma praça a outra.<br /><span style="color:#ff0000;"></span></p><p align="justify"><span style="color:#ff0000;">(Agora, o texto será repetido na página do site, pois creio que o autor não tinha muito o que falar desse teatro ou sei-lá-o-que...)</span></p><p align="justify"><span style="color:#ff0000;"></span><br /> É marcante do século X ao início do século XV e tem grande influência no século XVI. A princípio são encenados dramas litúrgicos em latim, escritos e representados por membros do clero. Os fiéis participam como figurantes e, mais tarde, como atores e misturam ao latim a língua falada no país. As peças, sobre o ciclo da Páscoa ou da Paixão, são longas, podendo durar vários dias. A partir dos dramas religiosos, formam-se grupos semiprofissionais e leigos, que se apresentam na rua. Os temas ainda são religiosos, mas o texto tem tom popular e inclui situações tiradas do cotidiano.<br />Na França, os jeux (jogos) contam histórias bíblicas. A proibição dos mistérios pela Igreja, em 1548 já na idade moderna, tenta pôr fim à mistura abusiva do litúrgico e do profano. Essa medida consolida o teatro popular. Os grupos se profissionalizam e dois gêneros se fixam: as comédias bufas, chamadas de soties (tolices), com intenções políticas ou sociais; e a farsa, como a de Mestre Pathelin, que satiriza o cotidiano. Seus personagens estereotipados e a forma como são ironizados os acontecimentos do dia-a-dia reaparecem no vaudeville, que no século XVII será apresentado nos teatros de feira.<br />Autores medievais - No século XII, Jean Bodel é o autor do ''Jogo de Adam'' e do ''Jogo de Saint Nicolas''. Os miracles (milagres), como o de ''Notre-Dame'' (século XV), de Théophile Rutebeuf, contam a vida dos santos. E, nos mistérios, como o da ''Paixão'' (1450), de Arnoul Gréban, temas religiosos e profanos se misturam. A comédia é profana, entremeada de canções. ''O Jogo de Robin et de Marion'' (1272), de Adam de la Halle, é um dos precursores da ópera cômica.<br />Espaço cênico medieval - O interior das igrejas é usado inicialmente como teatro. Quando as peças tornam-se mais elaboradas e exigem mais espaço, passam para a praça em frente à igreja. Palcos largos dão credibilidade aos cenários extremamente simples. Uma porta simboliza a cidade; uma pequena elevação, uma montanha; uma boca de dragão, à esquerda, indica o inferno; e uma elevação, à direita, o paraíso. Surgem grupos populares que improvisam o palco em carroças e se deslocam de uma praça a outra.<br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1492782403603137011.post-13902147537514671612007-12-13T13:21:00.000-08:002007-12-13T13:28:20.955-08:002º trabalho - Augusto Vila NovaO teatro romano<br /><br />.O teatro romano teve diferentes géneros<span style="color:#ff0000;">(gêneros)</span>. Misturando influências etruscas (influenciados pelos gregos) e de espécie de representações religiosas de caráter sério ou satírico itálicas (curiosamente de forma semelhante ao aparecimento do teatro grego), os romanos tinham uma forma embrionária de teatro quando entraram em contacto com a Grécia: esse contacto significou a morte do primitivo teatro romano, que imediatamente copiou as formas gregas (tragédia, comédia<span style="color:#ff0000;">)(Embora o teatro romano tenha apresentado vários pontos de contato com o teatro grego, dizer que foi uma cópia não é apropriado. Embora muito se sabe que a cultura romana absorveu muito a cultura grega. Os deus romanos, por exemplo, eram os mesmos da Grécia, mudando apenas a denominação. )</span> . Começaram por traduzir peças gregas (séc. III AC), depois estrangeiros radicados em Roma e depois romanos escreveram peças, adaptando temas gregos, ou inventando mesmo temas romanos (normalmente baseado na História); o apogeu do teatro romano dá-se no séc. III-II A.C com Plauto e Terêncio. Quer a comédia, quer a tragédia romana, tinham diferenças com os seus modelos gregos: insistiam mais no horror e na violência no palco que era representada, grande preocupação com a moral, discursos elaborados; mesmo do ponto de vista formal existiam diferenças (na divisão em atos, no coro, etc). Com o tempo (final da república), o público perdeu interesse pelo teatro tradicional, pois a concorrência dos espetáculos com mais ação (gladiadores, corridas de carros), e a criação de gêneros teatrais mais simples como as pantominas (representação de um único ator de uma peça simples e de fácil reconhecimento pela audiência, em que não falava, dançava, fazia gestos, e era acompanhado por músicos e um coro) e mimos (historias também simples mas com vários actores, em que normalmente se satirizava tipos sociais de forma mesmo obscena), levaram ao seu quase abandono<span style="color:#ff0000;">.(Vale ressaltar que o teatro romano abordou técnicas provenientes da Retórica, visando persuadir grande parte da população à aderir as ordem da administração do grande Império Romano)</span> . No período imperial, se na parte oriental do império se continuaram a representar as peças tradicionais (sobretudo de autores da chamada nova comédia como Menandro e não Esquilo e Sophocles), no ocidente mau-grado uma tentativa de autores como Séneca de ressuscitar o gênero, o público preferia os espetáculos de mimos e pantominas (outro motivo apresentado era a dificuldade dos latinos menos instruídos de compreenderem peças complexas, e preferirem espetáculos simples e que apelassem aos sentidos). Com o advento da Igreja, esta viu com maus olhos gêneros artísticos que ou se referiam a deuses pagãos ou troçavam abertamente dela <span style="color:#ff0000;">(como os espectáculos de mimos)</span>, levando à sua progressiva perseguição, para além dos aspectos que considerava imorais (representação de cenas licenciosas ou mesmo nudez). A última referência que existe de uma representação de uma peça de teatro é do séc. VI (e sabe-se que Teodora a imperatriz esposa de Justiniano fora actriz de teatro). Depois disso, só se ouve falar dos artistas de teatro pelas proibições sucessivas e sermões de membros da igreja que referem mimos que andam de terra em terra espalhando a imoralidade. Os romanos construíram vários teatros (especificamente para representações<span style="color:#ff0000;">)(Nossa, e se constrói teatro pra que?),</span> mas na maioria dos casos nas pequenas cidades utilizavam edifícios para vários usos (anfiteatros), usando para espetáculos de gladiadores, corridas, representações.Dedicar-se ao teatro era muito mal visto: os atores eram normalmente escravos ou ex-escravos; raramente mulheres representavam, tendo má reputação as que o faziam <span style="color:#ff0000;">(os papéis femininos eram feitos por homens).</span> Ficaram conhecidos imperadores com uma enorme paixão pelo teatro. Nero é o mais conhecido: adorava espetáculos de mimos (acabou por casar com um depois de se livrar de Pompeia) e representava ele próprio; dado o baixo estatuto dos atores <span style="color:#ff0000;">(normalmente escravos ou ex-escravos, isso foi motivo de escândalo.)</span>De se notar também, que vários imperadores apresentados como cruéis ordenavam que os<span style="color:#ff0000;">( os)</span> espetáculos se tornassem realistas: quando aparecia no guião que o personagem era morto, substituia-se o ator por um condenado à morte (existe registrado o caso de uma representação de uma peça que relatava a união entre Europa e Zeus sobre a forma de touro e uma condenada à morte foi de fato unida a um touro).Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1492782403603137011.post-89805845397501590702007-12-13T08:27:00.000-08:002007-12-13T08:28:25.055-08:00Trabalho de Nilson Lins Junior<p align="center"><strong>TEATRO GREGO</strong><br /><br />A consolidação do teatro, enquanto espetáculo, (enquanto espetáculo artístico e comemorativo, pois já eram encenadas algumas peças que representavam a realidade para assuntos filosóficos e jurídicos) na Grécia antiga deu-se em função das manifestações em homenagem ao deus do vinho, Dionísio (Dionísio era além do deus do vinho, o deus das festas e da farra. Toda comemoração e orgia eram dedicadas a ele). A cada nova safra de uva, era realizada uma festa em agradecimento ao deus, através de procissões.<br />Com o passar do tempo, essas procissões, que eram conhecidas como "<a title="Ditirambos" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ditirambos">Ditirambos</a>", foram ficando cada vez mais elaboradas, e surgiram os "diretores de coro" (os organizadores das procissões). (Os atores começaram a usar roupas específicas para as procissões, e eram espalhados em meio ao público para que ocorre uma seqüência de fatos que formassem a trama da tragédia).<br />Nas procissões, os participantes se embriagavam, cantavam, dançavam e apresentavam diversas cenas das peripécias de Dionísio (A mitologia grega conta de festa homéricas de Dionísio que duravam semanas e até meses regadas a vinho e mulheres). Em procissões urbanas, se reuniam aproximadamente vinte mil pessoas, enquanto que em procissões de localidades rurais (procissões campestres), as festas eram menores (cerca de 2 a 5 mil pessoas por procissão).<br />O primeiro diretor de coro foi <a title="Téspis" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A9spis">Téspis</a>, que foi convidado pelo tirano <a title="Préstato" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pr%C3%A9stato&action=edit">Préstato</a> para dirigir a procissão de Atenas (Como capital, logicamente que Atenas possuía a maior procissão de toda a Grécia). Téspis desenvolveu o uso de máscaras para representar, pois, em razão do grande número de participantes, era impossível todos escutarem os relatos, porém podiam visualizar o sentimento da cena pelas máscaras (Estas máscaras ficaram eternizadas como símbolo do teatro e da distinção entre comédia e tragédia).<br />O "Coro" era composto pelos narradores da história, que através de representação, canções e danças, relatavam as histórias do personagem. Ele era o intermediário entre o ator e a platéia, e trazia os pensamentos e sentimentos à tona, além de trazer também a conclusão da peça. Também podia haver o "<a title="Corifeu" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Corifeu">Corifeu</a>", que era um representante do coro que se comunicava com a platéia.<br />Em uma dessas procissões, Téspis inovou ao subir em um "tablado" (Thymele – altar), para responder ao coro, e assim, tornou-se o primeiro respondedor de coro (hypócrites). Em razão disso, surgiram os diálogos e Téspis tornou-se o primeiro ator grego.<br /><a name="Autores"></a><a name="Os_tragedi.C3.B3grafos"></a>OS TRAGEDIÓGRAFOS<br />Muitas das tragédias escritas se perderam e, na atualidade, são três os tragediográfos (as pessoas que escreviam as peças e as funções de cada ator na procissão) conhecidos e considerados importantes: Ésquilo, Sófocles e <a title="Eurípedes" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Eur%C3%ADpedes">Eurípedes</a>.<br />Ésquilo (525 a 456 a.C.. aproximadamente)<br />Principal texto: Prometeu acorrentado.<br />Tema principal que tratava: contava fatos sobre os deuses e os mitos.<br />Sófocles (496 a 406 a.C. aproximadamente)<br />Principal texto: Édipo Rei.<br />Tema principal que tratava: as grandes figuras reais.<br />Eurípides (484 a 406 a.C aproximadamente)<br />Principal texto: As troianas<br />Tema principal que tratava: dos renegados, dos vencidos (pai do drama ocidental)<br /><a name="Os_comedi.C3.B3grafos"></a>OS COMEDIÓGRAFOS<br />Aristófanes (445 a.C.? – 386 a.C.) Dramaturgo grego considerado o maior representante da comédia grega clássica.<br /><br />Obtido em “http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_Grego”.</p>Junior Linshttp://www.blogger.com/profile/05472288650990081008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1492782403603137011.post-35835453287212629942007-12-12T09:01:00.000-08:002007-12-12T09:05:01.692-08:002º Trabalho - Teatro Realista - Mariana Alves Pereira<p style="text-align: center; font-family: times new roman;font-family:times new roman;" align="center"><span style="font-size:130%;"><b><span style="color: rgb(0, 0, 102);">Realismo</span></b></span></p> <p style="font-family: times new roman;font-family:times new roman;" ><span style="font-size:130%;"><span style="color: rgb(0, 0, 102);">Na segunda metade do século XIX, o melodrama burguês rompe com o idealismo romântico e dá preferência a histórias contemporâneas, com problemas reais de personagens comuns. A partir de 1870, por influência do naturalismo, que vê o homem como fruto das pressões biológicas e sociais, os dramaturgos mostram personagens condicionados pela hereditariedade e pelo meio.<br />Autores realistas - Numa fase de transição, ''Tosca'', de <u>Victorien Sardou</u>, ''O copo d'água'', de <u>Eugène Scribe</u>, ou ''A dama das camélias'' </span><span style=";color:red;" >(É de cunho autobiográfico pois se inspirou em seu relacionamento com uma cortesã e ele próprio era filho ilegítimo de Alexandre Dumas)</span><span style="color: rgb(0, 0, 102);">, de <u>Alexandre Dumas Filho</u>, já têm ambientação moderna. Mas os personagens ainda têm comportamento tipicamente romântico. Na fase claramente realista o dinamarquês <u>Henryk Ibsen</u> discute a situação social da mulher ''Casa de bonecas'' </span><span style=";color:red;" >(A sociedade da época pregava que a mulher só seria totalmente feliz se tivesse um marido e lhe desse filhos. Nora, a protagonista da história, tenta se libertar disso e percebe que para se conhecer é preciso abandonar não só o marido, como também os filhos)</span><span style="color: rgb(0, 0, 102);">, a sordidez dos interesses comerciais, a desonestidade administrativa e a hipocrisia burguesa ''Um inimigo do povo''.<br />Na Rússia, <u>Nikolai Gogol</u> ''O inspetor geral'' satiriza a corrupção e o emperramento burocrático; <u>Anton Tchekhov </u>''O jardim das cerejeiras'' e <u>Aleksandr Ostrovski '</u>'A tempestade'' retratam o ambiente provinciano e a passividade dos indivíduos diante da rotina do cotidiano; e em ''Ralé'' e ''Os pequenos burgueses' </span><span style=";color:red;" >(Alguns críticos atuais dizem que essa peça continua com um contexto que não se precisaria mudar uma palavra dela para se aplicar nos dias de hoje. Revela personagens que não conseguem sair do meio mesquinho em que vivem, sendo a impotência, o único plano de ação comum a todos eles)</span><span style="color: rgb(0, 0, 102);">, <u>Maksim Gorki</u> (pseudônimo de Aleksei Peshkov) mostra a escória da sociedade, debatendo-se contra a pobreza, e a classe média devorada pelo tédio.<br />O irlandês <u>William Butler Yeats</u> ''A condessa Kathleen'' faz um teatro nacionalista impregnado de folclore; seu compatriota <u>Oscar Wilde </u>''O leque de lady Windermere'' retrata a elegância e a superficialidade da sociedade vitoriana; e <u>George Bernard Shaw</u> ''Pigmalião'', ''O dilema do médico'' traça um perfil mordaz de seus contemporâneos.<br />Henryk Ibsen (1828-1906) nasce na Noruega, filho de um comerciante falido, estuda sozinho para ter acesso à universidade. Dirige o Teatro Norueguês de Kristiania (atual Oslo). Viaja para a Itália com as despesas pagas por uma bolsa e lá escreve três peças que são mal-aceitas na Noruega. Fixa residência em Munique, só voltando ao seu país em 1891. É na Alemanha que escreve ''Casa de bonecas'' e ''Um inimigo do povo''.<br />Anton Tchekhov (1860-1904) é filho de um quitandeiro. Em 1879, parte para Moscou com uma bolsa de estudos para medicina. Paralelamente, escreve muito. Seus contos mostram o cotidiano do povo russo e estão entre as obras-primas do gênero. Entre suas peças destacam-se ''A gaivota'' e ''O jardim das cerejeiras''. É um inovador do diálogo dramático e retrata o declínio da burguesia russa. </span><span style=";color:red;" >(O “Jardim das Cerejeiras” é o local onde vive uma aristocrática família russa que entra em declínio financeiro. Os atos destes para impedir que o Jardim seja leiloado são mostrados em atos que mostram o desespero e também a passividade frente aos problemas, já que não foram educados para lidar com tais dificuldades. Por outro lado, também se tem vários personagens que visam o problema de maneiras diferentes, são vários os retratos de personagens que mostram muito bem a atmosfera da época.)</span><span style="color: rgb(0, 0, 102);"><br />Espaço cênico realista - Busca-se uma nova concepção arquitetônica para os teatros, que permita boas condições visuais e acústicas para todo público. O diretor e o encenador adquirem nova dimensão. <u>André Antoine</u> busca uma encenação próxima à vida, ao natural, usando cenários de um realismo extremo </span><span style=";color:red;" >(Para Antoine o cenário devia ser mostrado o mais próximo do real, mostrando mínimos detalhes que ajudariam a levar a platéia para dentro do palco. Foi ele que inventou o conceito de “quarta parede” que significa, que o ator deveria imaginar uma “quarta parede” entre o palco e o público, impedindo assim os olhares entre ambos, para que se tivesse a sensação de que aquilo que era encenado fosse real, como se não houvesse espectadores de uma peça. Esse conceito influencia até hoje o teatro mundial).</span><span style="color: rgb(0, 0, 102);"> Na Rússia, o diretor <u>Konstantin Stanislavski</u> cria um novo método de interpretação.<br />Konstantin Stanislavski (1863-1938), pseudônimo de Konstantin Sergueievitch Alekseiev, nasce em Moscou. Criado no meio artístico, cursa durante um tempo a escola teatral. Passa a dirigir espetáculos e, junto com <u>Nemorovitch-Dantchenko</u>, cria o Teatro de Arte de Moscou, pioneiro na montagem de <u>Tchekhov</u>. Cria um método de interpretação em que o ator deve "viver" o personagem, incorporando de forma consciente sua psicologia. Seu livro ''Preparação de um ator'', é divulgado em todo o mundo e seu método é usado em escolas como o Actor's Studio, fundado nos EUA, na década de 30, por <u>Lee Strasberg</u>.</span></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="color:red;"><o:p><span style="color: rgb(0, 0, 153); font-family: times new roman;font-size:130%;" >Fonte: http://liriah.teatro.vilabol.uol.com.br/historia/realismo.htm</span><br /></o:p></span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1492782403603137011.post-91991607721197203732007-12-11T18:06:00.000-08:002007-12-11T18:13:14.783-08:002º Trabalho de Rodrigo de Assis Pereira**postando esse 3º trabalho porque soube que não podia usar teatro no brasil.<br /><br /><span style="color:#ff9900;"><strong>TEATRO DAS SOMBRAS<br /></strong></span><span style="color:#000000;">Texto retirado de: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_Chin%C3%AAs">http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_Chin%C3%AAs</a><br /><br />Durante a Dinastia da imperatriz Ling, teatro de sombras com fantoches apareceram primeiramente como uma forma reconhecida de teatro na China <span style="color:#ff6600;">(Esse fato ainda não está comprovado: alguns historiadores apontam a Índia como precursora. Além disso, já foram encontrados resquícios do teatro da sombra em Taiwan e na Tailândia datados de mais de 1000 anos)</span> . Havia duas formas distintos de teatro de sombras, Cantonese (do sul) e Pekingese (do norte). Os dois estilos foram diferenciados pelo método de fazer os fantoches e de posicioná-los nas hastes, em oposição do tipo de peça com fantoche. Ambos os estilos geralmente executaram peças que descreviam grandes aventuras e fantasia, raramente eram formas muito estilizadas de teatro usado para propaganda política <span style="color:#ff6600;">(pode-se adicionar que esses espetáculos eram realizados mais freqüentemente por apenas um manipulador, mas também eram encontradas companhias formadas por muitos atores-animadores).</span>Os fantoches de sombra cantonese eram os maiores dos dois. Eram construídos usando um couro grosso que criava sombras mais substanciais. A cor simbólica também era muito predominante; uma face preta representava a honestidade, uma vermelha a bravura. As varas usadas para controlar fantoches cantonese eram perpendicularmente unidas às cabeças dos fantoches. Assim, não eram vistas pelo público quando a sombra era criada.Os fantoches de Pekingese eram mais delicados e menores. Eram feitos de couro fino, translúcido (geralmente feito da barriga de asno). Eram pintados com cores vibrantes, então moldavam uma sombra bem colorida. As finas varas que controlavam seus movimentos eram unidas a um colar de couro na garganta do fantoche. As hastes agiam varas eram visíveis ao projetar a sombra, colocavam fora da sombra do fantoche; assim não interferiram na aparência da figura. As varas eram unidas nas gargantas para facilitar uso de multiplas cabeças em um único corpo. <span style="color:#ff6600;">(o texto deixou de informar que, em ambos os casos, o principal tema era a dramaturgia que abordava a vida cotidiana, acontecimentos do dia a dia, capazes de reforçar valores como amizade, solidariedade, respeito à autoridade, à natureza...)</span>Quando as cabeças não eram usadas, ficavam armazenadas. As cabeças sempre eram removidas à noite. De acordo com a antiga superstição, se deixada no corpo, os fantoches viriam à vida durante à noite. Alguns manipuladores foram tão longe que guardavam as cabeças em um lugar e os corpos em outro, para reduzir ainda mais a possibilidade de dar vida a eles. <span style="color:#ff6600;">(o perfeccionismo dos marionetistas em criar marionetes próximas da realidade proporcionou ao teatro das sombras esse tom místico que gerava lendas como a relatada.)</span> Costuma-se dizer que o teatro de sombras alcançou seu auge de desenvolvimento artístico no décimo primeiro século antes de se transformar numa ferramenta governamental.Na Dinastia Song, havia muitas peças populares que envolviam acrobacias e música. Estes desenvolvidos na Dinastia Yuan na forma mais sofisticada com uma estrutura de quatro ou cinco atos. O drama moderno tem os Acrobacias Chinesas para agradecer por ele ser coreografado artesanalmente e negócio deleitável do teatro. O drama de Yuan propagou se através da China e se diversificou em inumeras formas regionais melhor conhecidas do que a Ópera de Pequim, que hoje é ainda popular. <span style="color:#ff6600;">(Atualmente, os marionetistas abandonaram alguns de seus utensílios antigos: passaram a usar lâmpadas fluorecentes que permitiam uma melhor visualizaçao das marionetes recortadas.)</span><br /><br /><br /></span><span style="color:#ff6600;">**Lenda do surgimento do teatro das sombras: O Imperador Wu Ti, da dinastia dos Han, teve o desgosto de perder sua dançarina predileta. Havia vinte anos que ele governava com sabedoria e juízo o Império Celeste e seu reinado era dos mais gloriosos de todos os tempos. Mas Wu Ti era muito supersticioso e acreditava nas artes mágicas. Quando a dançarina morreu, ele, no seu desespero, voltou-se para o mágico da corte, exigindo que fizesse voltar à linda defunta, do país das sombras. Ameaçado de pena de morte, o mágico não perdeu a cabeça... Numa pele de peixe, cuidadosamente preparada para torná-la macia e transparente, recortou a silhueta da dançarina, tão linda e graciosa como ela fora. Numa varanda do palácio imperial, mandou esticar uma cortina branca em frente a um campo aberto. Com o Imperador e a corte reunida na varanda, e à luz do sol que se filtrava através da cortina, ele fez evoluir à sombra da dançarina, ao som de uma flauta e todos ficaram alucinados com a semelhança.</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1492782403603137011.post-42889739369372339742007-12-09T09:06:00.000-08:002007-12-09T09:15:00.765-08:002º Trabalho - Diogo Henrique<div align="justify"> Teatro Grego<br /><br /><br />Um dos aspectos mais significativos da cultura grega antiga foi o teatro. Os gregos o desenvolveram de tal forma que até os dias atuais, artistas, dramaturgos e demais envolvidos nas artes cênicas sofrem a influência suas influências. Diversas peças teatrais criadas na Grécia Antiga são até hoje encenadas.<br /><br />O teatro grego surgiu a partir da evolução das artes e cerimônias gregas como, por exemplo, a festa em homenagem ao deus Dionísio (deus do vinho e das festas). Nesta festa, os jovens dançavam e cantavam dentro do templo deste deus, oferecendo-lhe vinho. Com o tempo, esta festa começou a ganhar uma certa organização, sendo representada para diversas pessoas.<br /><br />Durante o período clássico da história da Grécia (século V AC) foram estabelecidos os estilos mais conhecidos de teatro: a tragédia e a comédia. Ésquilo e Sófocles são os dramaturgos de maior importância desta época. A ação, diversos personagens e temas cotidianos foram representados nos teatros gregos desta época.<br /><br />Nesta época clássica foram construídos diversos teatros ao ar livre. Eram aproveitadas montanhas e colinas de pedra para servirem de suporte para as arquibancadas. A acústica (propagação do som) era perfeita, de tal forma que a pessoa sentada na última fileira (parte superior) podia ouvir tão bem a voz dos atores, quanto quem estivesse sentado na primeira fileira.<br /><br />Os atores representavam usando máscaras e túnicas de acordo com o personagem. Muitas vezes, eram montados cenários bem decorados para dar maior realismo à encenação.<br /><br />Os temas mais representados nas peças teatrais gregas eram: tragédias relacionadas a fatos cotidianos, problemas emocionais e psicológicos, lendas e mitos, homenagem aos deuses gregos, fatos heróicos e críticas humorísticas aos políticos. Os atores, além das máscaras, utilizam muito os recursos da mímica. Muitas vezes a peça era acompanhada por músicas reproduzidas por um coral.<br /><br /><br />http://www.suapesquisa.com/musicacultura/teatro_grego.htm<br /><br /> Comentários: <br /> <br /> <strong>Texto bem resumido e podemos dizer até que é superficial demais. Não fala no tocante ao inicio mesmo do teatro Grego, não fala como isso era custeado, que o Estado bancava algumas peças e que também havia um “patrocínio” de ricos. O teatro teve tanta importância que os escravos eram “libertos” por uma semana na época das apresentações para, se fossem de sua vontade, poderem apreciar as peças. Também nota-se um exagero ao dizer que a propagação do som era muito boa e que a acústica era perfeita. Até que o espectador na ultima fila podia escutar, e bem, o que o estava na primeira fila ouvia, mas com a mesma qualidade não. Sem equipamentos adequados não. Mas com toda certeza que os Gregos foram muito sábios na construção dos seus teatros, pois as atuais tecnologias com relação à técnica teatral foram desenvolvidas a partir de seus feitos.<br /> Também foi muito vago com relação as principais obras daquela época não citando alguns autores e suas obras, como Eurípedes e Sófocles, esse ultimo até cita, mas não fala das suas obras mais famosas como Filoctetes, Electra, As Traquínias e Édipo Rei.<br /> Fala dos corais mas não que também havia uma orquestra em algumas peças, e que elas por vezes tomavam determinado local no teatro.</strong></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1492782403603137011.post-62112996341637545722007-12-09T08:54:00.000-08:002007-12-09T09:06:03.814-08:002 Trabalho - Luciana Feitosa<div align="justify"><strong> TEATRO MEDIEVAL</strong><br /><br />É marcante do século X ao início do século XV e tem grande influência no século XVI. A princípio são encenados dramas litúrgicos em latim, escritos e representados por membros do clero. Os fiéis participam como figurantes e, mais tarde, como atores e misturam ao latim a língua falada no país. As peças, sobre o ciclo da Páscoa ou da Paixão, são longas, podendo durar vários dias. A partir dos dramas religiosos, formam-se grupos semiprofissionais e leigos, que se apresentam na rua. Os temas ainda são religiosos, mas o texto tem tom popular e inclui situações tiradas do cotidiano.<br /><br />Na França, os jeux (jogos) contam histórias bíblicas. A proibição dos mistérios pela Igreja, em 1548 já na idade moderna, tenta pôr fim à mistura abusiva do litúrgico e do profano. Essa medida consolida o teatro popular. Os grupos se profissionalizam e dois gêneros se fixam: as comédias bufas, chamadas de soties (tolices), com intenções políticas ou sociais; e a farsa, como a de Mestre Pathelin <span style="color:#ff0000;">,( foi um dos personagens que marcaram época nas farsas teatrais. Portava-se como sendo o mais esperto dos mortais, e tocava sua vida sempre ao sabor de puxar o tapete de alguém. Desde que, levasse qualquer vantagem, lá estava ele, pronto para dar uma rasteira em um amigo, cliente ou desprevenido)</span> que satiriza o cotidiano. Seus personagens estereotipados e a forma como são ironizados os acontecimentos do dia-a-dia reaparecem no vaudeville (Valdeville é um espetáculo de entretenimento surgido na França em meados do século XVIII, Trata-se de comédia teatral, em cujo desenvolvimento inserem-se arietas e pequenos coros. Os personagens envolvem-se em situações equívocas, sem aprofundamento psicológico, que se sucedem num crescendo de tensão cômica. No séc XIX <span style="color:#cc0000;"><span style="color:#ff0000;">(Vaudeville foi um gênero de entretenimento de variedades predominante nos Estados Unidos e Canadá do início dos anos 1880 ao início dos anos 1930. Desenvolvendo-se a partir de muitas fontes, incluindo salas de concerto, apresentações de cantores populares, "circos de horror", museus baratos e literatura burlesca, o vaudeville tornou-se um dos mais populares tipos de empreendimento dos Estados Unidos. (De que Valdeville o texto se refere?) </span></span>que no século XVII será apresentado nos teatros de feira. Autores medievais - No século XII, Jean Bodel é o autor do ''Jogo de Adam'' e do ''Jogo de Saint Nicolas''. Os miracles (milagres), como o de ''Notre-Dame'' (século XV), de Théophile Rutebeuf, contam a vida dos santos. E, nos mistérios, como o da ''Paixão'' (1450), de Arnoul Gréban, temas religiosos e profanos se misturam. A comédia é profana, entremeada de canções. ''O Jogo de Robin et de Marion'' (1272), de Adam de la Halle, é um dos precursores da ópera cômica.<br /><br /> O Espaço cênico medieval -O interior das igrejas é usado inicialmente como teatro. Quando as peças tornam-se mais elaboradas e exigem mais espaço, passam para a praça em frente à igreja. Palcos largos dão credibilidade aos cenários extremamente simples. Uma porta simboliza a cidade; uma pequena elevação, uma montanha; uma boca de dragão, à esquerda, indica o inferno; e uma elevação, à direita, o paraíso. Surgem grupos populares que improvisam o palco em carroças e se deslocam de uma praça a outra<span style="color:#ff0000;">.(O texto esquece de comentar que as peças passam a se relacionar diretamente com o público na medida que os fiéis participam como figurantes e, mais tarde, como atores e misturam ao latim a língua falada no país).<br /></span><br /><br />http://liriah.teatro.vilabol.uol.com.br/historia/teatro_medieval.htm</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1492782403603137011.post-34796056861605087712007-12-06T16:31:00.000-08:002007-12-06T16:56:04.830-08:00Luiza Victória Brito Magalhães<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj94d_aHAk8HCvLsYQnZIho7S2DSE-JngRCIEhJuaDJ8LwH64Wnvk1CTkXVILCA7WAfizY-GcS_CUNLPUNIj4YfkNCASkxvl9XwBloOW3rmOkTvoong1d1bn8hme4VR4nQnOtiRGsFkXQ/s1600-h/Absurdo.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj94d_aHAk8HCvLsYQnZIho7S2DSE-JngRCIEhJuaDJ8LwH64Wnvk1CTkXVILCA7WAfizY-GcS_CUNLPUNIj4YfkNCASkxvl9XwBloOW3rmOkTvoong1d1bn8hme4VR4nQnOtiRGsFkXQ/s400/Absurdo.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5141022350878149218" border="0" /></a> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style=""><span style=""> </span><span style=""> </span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" >Teatro do absurdo</span></span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" > foi um termo criado pelo crítico norte-americano Martin Esslin</span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" ><span style="font-family:times new roman;">, tentando colocar sob o mesmo conceito obras de dramaturgos completamente diferentes, mas que tinham como centro de sua obra o tratamento de forma inusitada da realidade.</span> (</span><span style="font-size:100%;"><b style="font-family: times new roman;font-family:times new roman;" ><i style=""><span style="color: rgb(102, 102, 153);">o Teatro do Absurdo não foi, porém, nem um movimento nem uma escola e todos os criadores implicados mostram-se extremamente individualistas formando um grupo muito heterogêneo. Em comum, partilham a rejeição do teatro tradicional e a adoção da caracterização psicológica, da coerência estrutural e do poder da comunicação pelo diálogo</span></i></b><i style="font-family:times new roman;"><span style="color: rgb(102, 102, 153); font-family: times new roman;font-family:times new roman;" >.</span><span style="">)</span></i></span><span style="color: rgb(102, 102, 153);font-family:times new roman;font-size:100%;" ><br /><span style=""> </span><span style=""> </span></span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" >É uma forma do teatro moderno que utiliza para a criação do enredo, das personagens e do diálogo elementos chocantes do ilógico, com o objetivo de reproduzir diretamente o desatino e a falta de soluções em que estão imersos o homem e sociedade. O inaugurador desta tendência teria sido Alfred Jarry </span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" ><span style="font-family:times new roman;">(Ubu Rei 1896).</span> (</span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" ><b style="font-family:times new roman;"><i style=""><span style="color: rgb(102, 102, 153);">desvela o real como se fosse irreal, com forte ironia, intensificando bem as neuroses e loucuras de personagens que, genericamente, divulgam o homem como um psicótico, um sofredor, um ser que chega às últimas conseqüências, culminando sempre na revolução, no atrito, na crise e na desgraça total. Extremamente existencialista, o Absurdo critica a falta de criatividade do homem, que condiciona toda a sua vida àquilo que julga ser o mais fácil e menos perigoso, se negando a ousar, utilizando-se de desculpas para justificar uma vida medíocre</span></i></b></span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" >).</span><span style="color: rgb(102, 102, 153);font-family:Arial;font-size:100%;" ><o:p></o:p></span></p><div> </div><div> </div><div face="arial" style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" ><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Os seus representantes mais importantes são Ionesco, Samuel Backett (</span></span><span style=";font-family:times new roman;font-size:100%;" ><b style="font-family:times new roman;"><i style=""><span style="color: rgb(102, 102, 153);">ganhador do prêmio Nobel de Literatura por “Esperando Godot” que conta a história de dois personagens que esperam ansiosos por ajuda numa terra onde nada acontece de inovador, onde tudo se repete sem cessar, obrigando os angustiados personagens a tentar iludir a tristeza e frustração</span></i></b></span><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family:times new roman;"><span style="font-family:times new roman;">), Harold Pinter, Arhur Adamov, </span></span><span style="font-family:times new roman;">G. Schahadé, </span><span style="font-family:times new roman;">Antonin Artaud</span><span style="font-family:times new roman;">, J. Audiberti e J. Tardieu, na França</span><span style="font-family:times new roman;">, Fernando Arrbal</span><span style="font-family:times new roman;">, na Espanha,Günther Grass</span><span style="font-family:times new roman;"> e Hildersheimer, na Alemanha.</span><o:p></o:p></span></span></p><p style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style=""> </span><span style=""> <span style="font-family:times new roman;"> </span></span><span style="font-family:times new roman;">No Brasil</span><span style="font-family:times new roman;">, destaca-se José joaquim de Campos Leão </span><span style="font-family:times new roman;">(</span> <span style="font-family:times new roman;">1892</span><span style="font-family:times new roman;">-</span><span style="font-family:times new roman;">1883</span><span style="font-family:times new roman;">), nascido no Rio Grande do Sul, conhecido como Qorpo Santo</span><span style="font-family:times new roman;">. Cronologicamente ele é o pai do absurdo e entre suas obras estão "Certa identidade em busca de outra", "Marido extremoso" e "Mateus e Mateusa".</span><o:p></o:p></span></span></p><div face="arial" style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><o:p> </o:p></span></p><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:times new roman;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><b style=""><i style=""><span style="color: rgb(102, 102, 153);"><span style="font-family: times new roman;">OBSERVAÇÕES:</span><o:p></o:p></span></i></b></span></p><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:times new roman;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><i style=""><o:p> </o:p></i></span></p><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><div style="font-family: times new roman; text-align: justify;"> </div><ul style="margin-top: 0cm; text-align: justify; font-family: times new roman;font-family:times new roman;" type="disc"><li class="MsoNormal" style="line-height: 12pt;"><span style="font-size:100%;"><b><i style=""><span style="color: rgb(102, 102, 153);">Teatro do Absurdo é uma designação genérica formulada pelo escritor e crítico francês Martin Esslin para designar um importante acontecimento, no Teatro do século XX, que rompe com os conceitos tradicionais do teatro ocidental.</span></i></b></span></li></ul><span style="font-size:100%;"><b><i style=""><span style="color: rgb(102, 102, 153);"><br /></span></i></b></span><ul style="margin-top: 0cm; text-align: justify; font-family: times new roman;font-family:times new roman;" type="disc"><li class="MsoNormal" style="line-height: 12pt;"><span style="font-size:100%;"><b style=""><i style=""><span style="color: rgb(102, 102, 153);">A principal fonte de inspiração dos dramas absurdos era a burguesia ocidental, que, segundo os teóricos do Absurdo, se distanciava cada vez mais do mundo real, por causa de suas futilidades cotidianas e o ceticismo em relação às conseqüências desastrosas que causava ao resto da sociedade.</span></i></b></span></li></ul><span style="font-size:100%;"><b style=""><i style=""><span style="color: rgb(102, 102, 153);"><br /></span></i></b></span><ul style="margin-top: 0cm; text-align: justify; font-family: times new roman;font-family:times new roman;" type="disc"><li class="MsoNormal" style="line-height: 12pt;"><span style="font-size:100%;"><b><i style=""><span style="color: rgb(102, 102, 153);">A aparente condição absurda da vida é um tema existencialista que encontramos também em Sartre e Camus, mas em que estes autores recorrem à dramaturgia convencional, desenvolvendo o tema segundo uma ordem racional.</span></i></b></span></li></ul><span style="font-size:100%;"><b><i style=""><span style="color: rgb(102, 102, 153);"><br /></span></i></b></span><ul style="margin-top: 0cm; text-align: justify;font-family:times new roman;" type="disc"><li class="MsoNormal" style="line-height: 12pt;"><span style="font-size:100%;"><b style=""><i style=""><span style="color: rgb(102, 102, 153); font-family: times new roman;">O objetivo maior desse gênero é promover a reflexão no público, de forma que a maioria dos roteiros absurdos procuram expor o paradoxo, a incoerência, a ignorância de seus personagens em um contexto bastante expressivo, trágico, aprofundado pela discussão psicológica de cada personagem apresentado, com uma “desconstrução” da <span style=""> </span>linguagem. Essa linguagem é traduzida não só nas palavras de cada um dos personagens, e sim em todo o contexto inovador, pois cada elemento no Teatro do Absurdo influencia a mensagem, inclusive os objetos cênicos, a iluminação densa e utópica, além dos figurinos. Todos esses elementos materiais do espetáculo contribuem para o enriquecimento da mensagem que deve ser clara para não haver dúvidas por parte do público. Um outro fator importante é que, no Teatro do Absurdo, muitas vezes o cenário, o figurino e a nuanças nas interpretações se tornam ainda mais importantes do que o próprio texto.</span></i></b></span></li></ul><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><span style="color: rgb(51, 51, 255);font-size:78%;" >Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_do_absurdo</span><br /><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> <span style="font-size:100%;"><br /></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1492782403603137011.post-36593643436964148502007-12-06T12:12:00.000-08:002007-12-06T13:29:11.760-08:00Luiza Victória Brito Magalhães<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc6YLCoZ-_4fF6pCvAvT7vIjPew169c57b7e_dAmsJWHd7TyzcazVWYieB4vagkSjLIL5QXBmrI-UcCisisb5aQ7T4cYbofX4tBJUC-_i5eUrd-x30yoQjHcjL-ceoUASiNYZGS8hoGw/s1600-h/teatrodooprimido.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc6YLCoZ-_4fF6pCvAvT7vIjPew169c57b7e_dAmsJWHd7TyzcazVWYieB4vagkSjLIL5QXBmrI-UcCisisb5aQ7T4cYbofX4tBJUC-_i5eUrd-x30yoQjHcjL-ceoUASiNYZGS8hoGw/s320/teatrodooprimido.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5140959863398959666" border="0" /></a><br /> <p style="margin-right: 2.2pt; text-indent: 35.4pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><b><span style="" lang="PT">Teatro do Oprimido (TO)</span></b><span style="" lang="PT"> é um método <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro" title="Teatro"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">teatral</span></a> que reúne Exercícios, Jogos e Técnicas Teatrais elaboradas pelo <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatr%C3%B3logo" title="Teatrólogo"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">teatrólogo</span></a> brasileiro <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_Boal" title="Augusto Boal"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Augusto Boal</span></a>. Os seus principais objetivos são a democratização dos meios de produção teatrais, o acesso das camadas sociais menos favorecidas e a transformação da realidade através do <i>diálogo</i> (tal como <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Freire" title="Paulo Freire"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Paulo Freire</span></a> pensou a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o" title="Educação"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">educação</span></a>) e do teatro. Ao mesmo tempo, traz toda uma nova técnica para a preparação do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Actor" title="Actor"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">ator</span></a> que tem grande repercussão mundial. (</span><i style="font-weight: bold;"><span style="color: rgb(255, 102, 0);">O objetivo básico é o de humanizar a humanidade. Baseia-se nos princípios que todas as relações humanas deveriam ser de natureza dialógica: entre homens e mulheres, raças, famílias, grupos e nações, sempre o diálogo deveria prevalecer. Na realidade, os diálogos têm a tendência a se transformarem em monólogos que terminam por criarem uma relação de opressores e oprimidos. Reconhecendo esta realidade, ajuda a promover a restauração do diálogo entre seres humanos</span></i>)<span style="" lang="PT"><o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-right: 2.2pt; text-indent: 35.4pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="" lang="PT">A sua origem remete ao Brasil das décadas de 60 e 70, mas o termo é citado textualmente pela primeira vez na obra <b>Teatro do oprimido e outras poéticas políticas</b>. Este livro reúne uma série de artigos publicados por Boal entre 1962 e 1973, e pela primeira vez sistematiza o corpo de idéias desse teatrólogo.<o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-right: 2.2pt; text-indent: 35.4pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="" lang="PT">No começo dos anos sessenta Boal era diretor do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_de_Arena" title="Teatro de Arena"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Teatro de Arena</span></a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo" title="São Paulo"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">São Paulo</span></a>. Um dia, durante uma viagem pelo nordeste, estavam apresentando para uma <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ligas_camponesas" title="Ligas camponesas"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">liga camponesa</span></a> um musical sobre a questão agrária que terminava exortando os sem terras a lutarem e darem o sangue pela terra. Ao final do espetáculo um sem terra convidou o grupo para ir enfrentar os jagunços que tinham desalojado um companheiro deles. O grupo recusou e, neste momento, Boal percebeu que o teatro que realizava dava conselhos que o próprio grupo não era capaz de seguir. A partir de então começou a pensar que o teatro deveria ser um <i>diálogo</i> e não um <i>monólogo</i>.<o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-right: 2.2pt; text-indent: 35.4pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="" lang="PT">Até este momento tudo não passava de uma idéia a ser desenvolvida. Somente em 1971 no Brasil, nasceu a primeira técnica do <b>Teatro do Oprimido</b>: o <i>Teatro Jornal</i>. Inicialmente com o objetivo específico de lidar com problemas locais, rapidamente passou a ser usado em todo o país.(</span><i style=""><span style="color: rgb(255, 102, 0);" lang="PT"> </span><span style="color: rgb(255, 102, 0); font-weight: bold;">Seguindo Paulo Freire, que propunha uma pedagogia elaborada pelos e não para os oprimidos, Augusto Boial aspira criar uma prática teatral revolucionária que incite os oprimidos a lutarem pela sua libertação.</span></i><span style="" lang="PT">) O <i>Teatro Fórum</i> veio à luz no <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Peru" title="Peru"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Peru</span></a>, em 1973, como parte de um Programa de Alfabetização; hoje é praticado em mais de 70 países. Continuando a crescer, o TO desenvolveu o <i>Teatro Invisível</i> na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Argentina" title="Argentina"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Argentina</span></a>, como atividade política, e o <i>Teatro Imagem</i>, para estabelecer um diálogo entre as Nações Indígenas e os descendentes de espanhóis na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%B4mbia" title="Colômbia"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Colômbia</span></a>, na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Venezuela" title="Venezuela"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">Venezuela</span></a>, no <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9xico" title="México"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">México</span></a>... Hoje, essas formas são usadas em todos os tipos de diálogos.<o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-right: 2.2pt; text-indent: 35.4pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="" lang="PT">Na Europa, o TO se expandiu e veio à luz o <i>Arco-Íris do Desejo</i> — inicialmente para entender problemas psicológicos, mais tarde para criar personagens em quaisquer peças.</span>(<i style="font-weight: bold;"><span style="color: rgb(255, 102, 0);">Em países europeus, onde a repressão dá-se em níveis mais sutis, Augusto Boial desenvolve o Arco-Íris do Desejo — enfocando aspectos subjetivos e interpessoais da sociedade como os preconceitos raciais ou a opressão machista.</span></i>)<span style="" lang="PT"> De volta ao Brasil, nasceu o <i>Teatro Legislativo</i>, para ajudar a transformar o Desejo da população em Lei — o que chegou a acontecer 13 vezes. Agora, o <i>Teatro Subjuntivo</i> está, pouco a pouco, vindo à luz.<o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-right: 2.2pt; text-indent: 35.4pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="" lang="PT">O TO era usado por camponeses e operários; depois, por professores e estudantes; agora, também por artistas, trabalhadores sociais, psicoterapeutas, ONGs... Primeiro, em lugares pequenos e quase clandestinos. Agora, nas ruas, escolas, igrejas, sindicatos, teatros regulares, prisões...<o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-right: 2.2pt; text-indent: 35.4pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="" lang="PT">Além da arte cênica propriamente, também existe a finalidade política da conscientização, onde o teatro torna-se o veículo para a organização, debate dos problemas, além de possibilitar, com suas técnicas, a formação de sujeitos sociais que possam fazer-se veículo multiplicador da defesa por direitos e cidadania para a comunidade onde o Teatro do Oprimido está a ser aplicado.<o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-right: 2.2pt; text-indent: 35.4pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="" lang="PT">Aplicado no Brasil, em parceria com diversas <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/ONG" title="ONG"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">ONGs</span></a>, como as <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Cat%C3%B3lica_Apost%C3%B3lica_Romana" title="Igreja Católica Apostólica Romana"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">católicas</span></a> Pastoral Carcerária <a href="http://www.carceraria.org.br/?system=news&action=read&id=582&eid=40" title="http://www.carceraria.org.br/?system=news&action=read&id=582&eid=40"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">[1]</span></a> e CEBs (Comunidades Eclesiais de Base), ou <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimentos_sociais" title="Movimentos sociais"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">movimentos sociais</span></a>, como o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/MST" title="MST"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">MST</span></a>, as técnicas de Boal ganharam mundo, sendo suas obras traduzidas em mais de 20 idiomas, e ganhando aplicação por parte de populações oprimidas nas mais diversas comunidades, como recentemente entre os <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Palestina" title="Palestina"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;">palestinos</span></a><o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-right: 2.2pt; text-indent: 35.4pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="" lang="PT"><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-right: 2.2pt; text-indent: 35.4pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">O Teatro do Oprimido é um método estético que sistematiza Exercícios, Jogos e Técnicas Teatrais que objetivam a desmecanização física e intelectual de seus praticantes, e a democratização do teatro. (<b><i><span style="color: rgb(255, 102, 0);">o teatro do Oprimido ensina o ser humano a utilizar a característica teatral que ele possui e não sabe. Todo ser humano é capaz de ver a situação e de ver-se, a si mesmo, em uma situação. O que este tipo de teatro faz é liberar esta capacidade e ensinar como dominá-la. Define-se pela existência simultânea de espectadores e atores.</span></i></b>)<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin: 0cm 2.2pt 5pt 0cm; text-indent: 35.45pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">O TO parte do princípio de que a linguagem teatral é a linguagem humana que é usada por todas as pessoas no cotidiano. Sendo assim, todos podem desenvovê-la e fazer teatro. Desta forma, o TO cria condições práticas para que o oprimido se aproprie dos meios de produzir teatro e assim amplie suas possibilidades de expressão. Além de estabelecer uma comunicação direta, ativa e propositiva entre espectadores e atores. (<b><i><span style="color: rgb(255, 102, 0);">O teatro do oprimido é o ensaio para a realidade. Aprende-se a sentir, sentindo; a pensar, pensando; a agir, agindo. Os cidadãos agem na ficção do teatro para se tornarem, depois, protagonistas de suas próprias vidas. É um teatro sem dogmas, o que o torna possível de ser realizado em qualquer parte do planeta, visto que em toda parte há seres humanos e também há opressão.</span></i></b>) </span></p><div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:100%;"><u1:p></u1:p></span> </div><p style="margin-right: 2.2pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">Dentro do sistema proposto por Boal, o treinamento do ator segue uma série de proposições que podem ser aplicadas em conjunto ou mesmo separadamente.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-right: 2.2pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">Cumpre ressaltar que todas as técnicas pressupõem a criação de grupos, onde o Teatro do Oprimido terá sua aplicação.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-right: 2.2pt; text-indent: 35.4pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><i style=""><span style="color: rgb(255, 102, 0);"><span style="font-weight: bold;">Do ponto de vista artístico, o oprimido pode ser alinhado às experiências militantes das vanguardas russa e alemã dos anos 30 (a proletkult, o agit-prop e os blusões azuis), e à atuação da San Francisco Mime Troup e do Teatro Campesino, nos Estados Unidos dos anos 60. Sociologicamente, representa uma variação politizada do sociodrama, vertente que nos anos 60 desenvolveu-se como o equacionamento cênico dos conteúdos sociais, a partir do psicodrama de Moreno, de 1930. Do ponto de vista ético, como uma variante mais restrita da peça-didática brechtiana, uma proposta que une o teatro à pedagogia de ação direta.</span></span></i></span></p><br /><p style="margin-right: 2.2pt; text-indent: 35.4pt; text-align: justify;"><br /></p><br /><p style="margin-right: 2.2pt; text-indent: 35.4pt;"><br /></p><p style="margin-right: 2.2pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: rgb(51, 51, 255);font-size:78%;" >Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_do_oprimido</span><br /><i style=""><span style="color: rgb(255, 102, 0);"><span style="font-weight: bold;"></span><o:p></o:p></span></i></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1492782403603137011.post-62562266657790681162007-12-05T12:03:00.000-08:002007-12-05T12:05:39.416-08:00<span style="font-size:180%;"> <span style="font-family:lucida grande;color:#ff0000;">resenha nº2 por:José Igor Souza caraciolo</span><br /><span style="color:#660000;"> </span></span><span style="color:#660000;">TEATRO ROMANO</span><br />O teatro romano era inteiramente calcado na tradição grega. Seu declínio, que causou um vácuo de quatro séculos na produção teatral, parece ter sido mais significativo para a história da cultura ocidental do que sua própria existência. Uma incipiente tradição teatral, de influência etrusca, já existia na península itálica. No ano 240 a.C. foi apresentada pela primeira vez uma peça traduzida do grego durante os jogos romanos. O primeiro autor teatral romano a produzir uma obra de qualidade, que estreou em 235 a.C., foi Cneu Nevius. O teatro histórico foi a primeira criação original desse autor, que incorporou a suas peças, mordazes e francas, críticas à aristocracia romana, pelo que parece ter sido preso ou exilado. Talvez em vista dessas circunstâncias, seu sucessor, o grande poeta Quintus Enius, tenha adaptado seu talento às exigências do momento e se dedicou à tradução das tragédias gregas. A verdadeira comédia latina surgiu apenas no final do século II a.C. As representações teatrais eram parte do entretenimento gratuito oferecido nos festivais públicos. Desde o início, no entanto, o teatro romano dependeu do gosto popular, de uma forma que nunca havia ocorrido na Grécia. Caso uma peça não agradasse ao público, o promotor do festival era obrigado a devolver parte do subsídio que recebera. Por isso, mesmo durante a república, havia certa ansiedade em oferecer à platéia algo que a agradasse, o que logo se comprovou ser o sensacional, o espetacular e o grosseiro. Os imperadores romanos fizeram um uso cínico desse fato, provendo "pão e circo", segundo a famosa frase do satirista Juvenal, para que o povo se distraísse de suas miseráveis condições de vida. O grandioso Coliseu e outros anfiteatros espalhados por todo o império atestam o poder e a grandeza de Roma, mas não sua energia artística. Não há razões para crer que tais construções se destinavam a outra coisa que não espetáculos banais e degradantes. As arenas foram então totalmente ocupadas por gladiadores em combates mortais, feras espicaçadas até se fazerem em pedaços, cristãos cobertos de piche e usados como tochas humanas. Não é de se admirar que tanto os escritores como o público de outra índole passassem a considerar o teatro como manifestação indigna e aviltante. Durante o período imperial, surgiram as tragédias para pequenos recintos privados ou para declamação sem encenação. São desse tipo as obras de Sêneca, filósofo estóico e principal conselheiro de Nero, as quais exerceram enorme influência durante o <a href="http://www.nomismatike.hpg.com.br/Renascimento.html">Renascimento</a>, sobretudo na Inglaterra. Ainda durante a <a href="http://www.nomismatike.hpg.com.br/RepRomana/RepRomana.html">República</a>, a mímica e a pantomima tornaram-se as formas teatrais mais populares. Baseadas nas improvisações e agilidade física dos atores, ofereciam ampla oportunidade para a audaciosa apresentação de cenas imorais e pornográficas. No tempo da perseguição aos cristãos, sob Nero e <a href="http://www.nomismatike.hpg.com.br/ImpRomano/DinFlaAnt/Domitianus.html">Domitianus</a>, a fé cristã era ridicularizada. Depois do triunfo do cristianismo, as apresentações teatrais foram proibidas.<br /><br /><span style="color:#3333ff;">www.nomismatike.hpg.com.br/ImpRomano/ArteRomana.html - 23k -</span><br /><br /><span style="color:#ff0000;"><span style="color:#660000;"><strong>Comentário<br /></strong></span>A comédia e a tragédia romana, tinham diferenças com os seus modelos gregos: insistiam mais no horror e na violência no palco que era representada, grande preocupação com a moral, discursos elaborados; mesmo do ponto de vista formal existiam diferenças (na divisão em atos, no coro, etc.). Com o tempo (final da república), o público perdeu interesse pelo teatro tradicional, pois a concorrência dos espetáculos com mais ação (gladiadores, corridas de carros), e a criação de gêneros teatrais mais simples como as pantominas (representação de um único ator, de uma peça simples e de fácil reconhecimento pela audiência, em que não falava, dançava, fazia gestos, e era acompanhado por músicos e um coro) e mimos (historias também simples mas com vários atores, em que normalmente se satirizava tipos sociais de forma mesmo obscena), levaram ao seu quase abandono. Dedicar-se ao teatro era muito mal visto, pois os atores eram normalmente escravos ou ex-escravos; raramente mulheres representavam, tendo má reputação as que o faziam. Vários imperadores apresentados como cruéis ordenavam que os espetáculos se tornassem realistas: quando aparecia no guião que o personagem era morto, substituía o ator por um condenado à morte (existe registrado o caso de uma representação de uma peça que relatava a união entre Europa e Zeus sobre a forma de touro e uma condenada à morte foi de fato unida a um touro).<br /> </span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1492782403603137011.post-30369349995217814982007-12-05T11:59:00.000-08:002007-12-05T12:02:32.747-08:00<span style="color:#660000;">Resenha nº 1 por:<br />José Igor Souza caraciolo<br /></span>A ORIGEM DO TEATRO<br />O teatro surge a partir do desenvolvimento do homem, através das suas necessidades.<br />O homem primitivo era caçador e selvagem, sentia necessidade de dominar a natureza. Através destas necessidades surgem invenções como o desenho e o teatro na sua forma mais primitiva.<br />Eram umas espécies de danças dramáticas coletivas que abordavam as questões do seu dia a dia, uma espécie de rito de celebração, agradecimento ou perda.<br />Estas pequenas evoluções se deram com o passar de vários anos. Com o tempo o homem passou a realizar rituais sagrados na tentativa de apaziguar os efeitos da natureza, harmonizando-se com ela.<br />Os ritos começaram a evoluir, surgem danças miméticas, os homens praticam a MIMESIS (mímica) e as mulheres cantam.<br />Com o surgem da civilização egípcia os pequenos ritos se tornaram grandes rituais formalizados e baseados em mitos (histórias que narram o sagrado do mundo).<br />Cada mito conta como uma realidade veio a existir. Os ritos possuíam regras de acordo com o que propunha o estado e a religião, eram apenas a história do mito em ação, ou seja, em movimento. Estes rituais propagavam as tradições, apelo às entidades sobrenaturais, oferenda para obtenção de favores, para homenagem, para divertimento e sinal de honra aos nobres.<br />Na Grécia sim, surge o teatro. Surge o DITIRAMBO, um tipo de procissão informal que mais tarde ficou mais organizada, era para homenagear o Deus Dioniso. Era um culto de evolução e louvação a determinado Deus.<br />Mais tarde o ditirambo evoluiu, tinha um coro formado por coreutas e pelo corifeu, eles cantavam, dançavam, contavam histórias e mitos relacionados a Deus. A grande inovação se deu quando se criou o diálogo entre coreutas e corifeu. Cria-se a ação na história. Surgem assim os primeiros textos teatrais.<br />A princípio tudo acontecia nas ruas, depois tornou-se necessário um lugar. Aí surgiram os primeiros teatros.<br />E foi assim que o teatro foi evoluindo. Com o tempo surgiram novas formas de fazer teatro.<br /><span style="color:#3333ff;">(www6.ufrgs.br/leadcap/amora/amadis_amora_projetos/paginas/projeto_339/origem_do_teatro.htm - 4k)</span><br /><strong><span style="color:#660000;">Comentário</span></strong><br /><span style="color:#ff0000;">O texto sintetiza bem a origem do teatro, porém deixa de abordar alguns pontos fundamentais no que diz respeito à Grécia Antiga (tida com origem, de fato, do teatro). Não fala de Téspis, que foi convidado pelo tirano Préstato para dirigir a procissão de Atenas, tornando-se o primeiro diretor de Coro. Ele desenvolveu o uso de máscaras para representar, pois, em razão do grande número de participantes, era impossível todos escutarem os relatos, porém podiam visualizar o sentimento da cena pelas máscaras.<br />O "Coro" era composto pelos narradores da história, que através de representação, canções e danças, relatavam as histórias do personagem. Ele era o intermediário entre o ator e a platéia, e trazia os pensamentos e sentimentos à tona, além de trazer também a conclusão da peça.<br />Não sita, também, tragédias e comédias. As primeiras formas dramáticas na Grécia surgiram neste contexto, inicialmente com as canções dionisíacas (ditirambos).<br />A tragédia, em seu estágio seguinte, se realizou com a representação da primeira tragédia, com Téspis. A introdução de segundos e terceiros atores nas tragédias veio com Ésquilo e Sófocles. Surgiu também a peça satírica: o conservador Aristófanes cria um gênero sem paralelo no teatro moderno, pois a comédia aristofânica mesclava a paródia mitológica com a sátira política.<br />Outro ponto importante é em relação à proibição da participação de mulheres, todos os papéis eram representados por homens.<br />E para finalizar, citar os Tragediográfos conhecidos e considerados importantes: Ésquilo (525 a 456 AC aproximadamente): seu Principal Texto é Prometeu Acorrentado que contava fatos sobre os Deuses e os Mitos. Ele morreu com uma tartarugada na cabeça em quando andava pela praia; Sófocles (496 a 406 a.C aproximadamente): Édipo Rei, que tratava das grandes figuras Reais, é o seu Principal Texto; Eurípides (484 a 406 a.C aproximadamente): (Pai do Drama Ocidental) Tem em As Troianas – que tratava dos renegados, dos vencidos – seu Texto Principal. Aristófanes e a Comédia: Dramaturgo grego (445 a.C. -386 a.C?). É considerado o maior representante da comédia antiga.</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1492782403603137011.post-52270549569815893152007-12-05T09:50:00.000-08:002007-12-05T11:09:36.508-08:00RESENHA Nº2: TEATRO PORTUGUÊS POR BRUNA FERNANDEZ SALVATORI<div align="justify"><span style="font-size:130%;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro#Teatro_no_Brasil"></a></span> </div><div align="justify"><span style="font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:180%;color:#009900;"><strong> Teatro Português</strong></span></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;"> </span></div><div align="justify">Considerar o teatro português implica examinar duas questões prévias:<br /></div><div align="justify">1. reflectir quanto à relação entre teatro e literatura (porque tradicionalmente os estudos de teatro fazem parte da literatura, dada a insistência do texto enquanto matéria dramatúrgica preexistente ao espectáculo ou, nos muitos casos em que a representação precede a publicação, dada a sua perenidade material na sequência das várias representações que suporta);<br />2. ter em conta que muitos historiadores entendem que a actividade teatral não é um vector proeminente na cultura portuguesa (nem no plano do texto, nem no plano do espectáculo).</div><div align="justify"> </div><div align="justify"> Talvez por isso, as grandes figuras do teatro português são inaugurais ou programáticas: <a href="http://www.instituto-camoes.pt/cvc/literatura/gil.htm">Gil Vicente</a> <span style="font-size:78%;color:#ff6666;">-é geralmente considerado o primeiro grande dramaturgo português, além de poeta de renome. Há quem o identifique com o ourives, autor da "Custódia de Belém", mestre da balança, e com o mestre de Retórica do rei Dom Manuel. Enquanto homem de teatro, parece ter também desempenhado as tarefas de músico, actor e encenador. É frequentemente considerado, de uma forma geral, o pai do teatro português, ou mesmo do teatro ibérico já que também escreveu em castelhano - partilhando a paternidade da dramaturgia espanhola com "Juan del Encina". -</span>, seu criador no séc. XVI, após o surto de dramatizações litúrgicas que se verifica na literatura medieval, e <a href="http://www.instituto-camoes.pt/cvc/literatura/garrett.htm">Garrett</a> <span style="font-family:times new roman;font-size:78%;color:#ff6666;">- Foi um proeminente escritor e dramaturgo romântico, que fundou o Conservatório Geral de Arte Dramática, edificou o Teatro Nacional D. Maria II em Lisboa e organizou a Inspecção-Geral dos Teatros, revolucionando por completo a política cultural portuguesa a partir de 1836, no rescaldo das Guerras Liberais. "Frei Luís de Sousa" é a sua obra maior. -</span>, seu reformador na proposta romântica, fundando o Teatro Nacional, quer no plano do espaço apto a acolher as representações e a difundi-las ao grande público, quer no plano da produção de um «corpus», com Um Auto de Vicente, O Alfageme de Santarém e, sobretudo, o drama romântico Frei Luís de Sousa (1843) - peças de carácter histórico, arrancadas à sensibilidade popular e ao sentimento patriótico, veiculando conflitos emocionais em situação no quotidiano sócio-histórico português.</div><div align="justify"> Em torno da personalidade de Gil Vicente, outros dramaturgos de veia popular se notabilizaram no séc. XVI (ex. Chiado e Baltasar Dias), mas contemporaneamente esboça-se um movimento de retorno ao teatro antigo, de acordo com a doutrinação renascentista, que faz emergir um outro grupo em torno do poeta Sá de Miranda<span style="font-size:78%;color:#ff6666;"> - Para Sá de Miranda, a poesia não é uma ocupação para ócios de intelectual ou de salões, mas uma missão sagrada. O poeta é como um profeta, deve denunciar os vícios da sociedade, sobretudo da Corte, o abandono dos campos e a preocupação exagerada do luxo, que tudo corrompe, deve propor a vida sadia em contacto com a "madre" natureza, a simplicidade e a felicidade dos lavradores. - </span>, figura fundamental do classicismo português enquanto introdutor da «medida nova» (metrificação clássica em decassílabo e géneros cultivados pelos autores da antiguidade) e cultor das primeiras comédias clássicas, Estrangeiros e Villhalpandos.<br /> A comédia, também praticada por <a href="http://www.instituto-camoes.pt/cvc/literatura/camoes.htm">Camões</a> <span style="font-size:78%;color:#ff6666;">- frequentemente considerado como o maior poeta de língua portuguesa e dos maiores da Humanidade. O seu génio é comparável ao de Virgílio, Dante , Cervantes ou Shakespeare. Das suas obras, a epopéia "Os Lusíadas" é a mais significativa. -</span>( ex. Anfitriões, El-rei Seleuco), encontrará no séc. XVIII um autor de eleição, António José da Silva, o Judeu (ex. Guerras do Alecrim e Manjerona), além de alguns escritores da «Arcádia Lusitana», como Correia Garção (Assembleia ou Partida).</div><div align="justify"> É a António Ferreira <span style="font-size:78%;color:#ff6666;">- É considerado um dos maiores poetas do classicismo renacentista de língua portuguesa. Depois de Camões, foi ele quem mais enriqueceu a língua portuguesa.- </span>que se deve a obra-prima da tragédia clássica em Portugal, a Castro (c. 1558), baseada nos amores de D. Inês de Castro com D. Pedro I, contrariados pela razão política. Castro e Frei Luís de Sousa são os dois textos trágicos mais importantes do teatro português, pela perfeição de composição e pelo engendramento sóbrio dos conflitos, partilhados entre a liberdade do sentimento, as exigências da justiça (política, cívica ou familiar) e a intensidade do destino que se abate sobre as personagens.</div><div align="justify"> Só no séc. XX encontramos ambientes dramáticos de idêntica contenção e agudeza em peças de José Régio (Benilde ou a Virgem-Mãe, 1947) ou, um pouco antes, no teatro de <a href="http://www.instituto-camoes.pt/cvc/literatura/brandao.htm">Raul Brandão</a> (O Gebo e a Sombra, 1923), que se filia na passividade e estatismo da problemática simbolista, centrada na ressonância da palavra lírica e na sua indagação de absoluto (António Patrício, D. João e a Máscara, 1924), diferentemente entendido pelo convencionalismo de situações e costumes que vinha sendo arrastado pela numerosa produção de Marcelino Mesquita (Peraltas e Sécias, 1899) e Júlio Dantas (A Ceia dos Cardeais, 1902), ou pelas inovações irregulares e ambíguas, de tipo social e textual, de Alfredo Cortês (Tá-Mar, 1936).<br /> Os assomos de literatura de intervenção que os anos cinquenta conheceram deram novo vigor ao teatro, sobretudo com Bernardo Santareno (A Promessa, 1957, e O Crime de Aldeia Velha, 1959), Luiz Francisco Rebello (Os Pássaros de Asas Cortadas, 1959, tendo este escritor tido também uma importante actividade como crítico e historiador de teatro) e <a href="http://www.instituto-camoes.pt/cvc/literatura/contemporaneos.htm">José Cardoso Pires</a> <span style="font-size:78%;color:#ff6666;">- A sua experiência da vida boémia, da rua e da noite, resultou num conhecimento que transpõe para alguns dos seus textos (p. exemplo "Alexandra Alpha"). -</span> que, com O Render dos Heróis (1960), representado em época próxima de outra peça de grande impacto público, Felizmente, Há Luar (1961), de Luís de Sttau Monteiro, proporcionaram em meados do século uma intensidade de vibração no teatro português, em termos de conjunção de texto, espectáculo, público e crítica, que não voltou a verificar-se posteriormente.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"><a href="http://www.instituto-camoes.pt/cvc/literatura/TEATRO.HTM">http://www.instituto-camoes.pt/cvc/literatura/TEATRO.HTM</a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1492782403603137011.post-33118221854226414242007-12-05T08:49:00.000-08:002007-12-05T09:45:43.379-08:00TEATRO GREGO POR BRUNA FERNANDEZ SALVATORI<div align="center"><span style="font-size:130%;"><span style="font-size:180%;"><span style="font-family:times new roman;color:#ff99ff;"><strong></strong></span></span></span></div><div align="center"><span style="font-size:130%;"><span style="font-size:180%;"><span style="color:#3333ff;"></span></span></span></div><div align="center"><span style="font-size:130%;"><span style="font-size:180%;"><span style="color:#3333ff;">Teatro Grego</span> </span></span></div><span style="font-size:85%;">Origem do teatro grego, máscaras, tragédias, comédias, dramaturgos gregos, temas das peças teatrais<br /></span><br />Um dos aspectos mais significativos da cultura grega antiga foi o teatro. Os gregos o desenvolveram de tal forma que até os dias atuais, artistas, dramaturgos e demais envolvidos nas artes cênicas sofrem a influência suas influências. Diversas peças teatrais criadas na Grécia Antiga são até hoje encenadas.<br /><br /><br />O teatro grego surgiu a partir da evolução das artes e cerimônias gregas como, por exemplo, a festa em homenagem ao deus Dionísio (deus do vinho e das festas). <span style="font-size:78%;"><span style="color:#ff6666;">-</span><span style="font-family:times new roman;color:#ff6666;">A consolidação do teatro, enquanto </span><span style="font-family:times new roman;color:#ff6666;">e</span><span style="font-family:times new roman;color:#ff6666;">spetáculo, na Grécia </span><span style="font-family:times new roman;color:#ff6666;">antiga, deu-se em função das manifestações em homenagem ao deus do vinho-</span><span style="font-family:times new roman;color:#ff6666;"> </span><span style="font-family:times new roman;color:#ff6666;">D</span><span style="font-family:times new roman;color:#ff6666;">ionísio ou Baco</span><span style="font-family:times new roman;color:#ff6666;"> (em Roma). A cada nova safra de uva, era realizada uma festa em agradecimento ao deus, através de procissões. - </span></span>Nesta festa, os jovens dançavam e cantavam <span style="font-size:78%;"><span style="color:#ff6666;">-</span><span style="font-family:times new roman;color:#ff6666;">Nas procissões os participantes cantavam, dançavam e apresentavam diversas cenas das peripécias de Dionísio e, em procissão urbanas, se reuniam aproximadamente 20 mil pessoas, enquanto que em procissões de localidades rurais (procissões campestres), as festas eram menores.-</span></span>dentro do templo deste deus, oferecendo-lhe vinho. Com o tempo, esta festa começou a ganhar uma certa organização, sendo representada para diversas pessoas.<br /><br />Durante o período clássico da história da Grécia (século V AC) foram estabelecidos os estilos mais conhecidos de teatro: a tragédia e a comédia.<span style="font-family:Times New Roman;color:#ff6666;">- </span><span style="font-size:78%;color:#ff6666;">A Comédia na Grécia Antiga sustentava-se principalmente na sátira política. Aristófanes</span><span style="font-size:78%;color:#ff6666;"> é o único autor de que nos chegaram obras completas. Existe ainda uma comédia praticamente completa (com lacunas mínimas) de Menandro</span><span style="font-size:78%;color:#ff6666;">. - </span>Ésquilo <span style="font-family:times new roman;font-size:78%;color:#ff6666;">- Autor de "Prometeu Acorrentado", tinha como principais temas os Deuses e Seus Mitos - </span>e Sófocles <span style="font-family:times new roman;font-size:78%;color:#ff6666;">- Autor de "Édipo Rei", tinha como tema principal as figuras Reais - </span>são os dramaturgos de maior importância desta época. A ação, diversos personagens e temas cotidianos foram representados nos teatros gregos desta época.<br /><br />Nesta época clássica foram construídos diversos teatros ao ar livre. Eram aproveitadas montanhas e colinas de pedra para servirem de suporte para as arquibancadas. A acústica (propagação do som) era perfeita, de tal forma que a pessoa sentada na última fileira (parte superior) podia ouvir tão bem a voz dos atores, quanto quem estivesse sentado na primeira fileira.<br /><br />Os atores representavam usando máscaras e túnicas de acordo com o personagem. Muitas vezes, eram montados cenários bem decorados para dar maior realismo à encenação.<br /><br />Os temas mais representados nas peças teatrais gregas eram: tragédias <span style="color:#ff6666;">- </span><span style="font-size:78%;color:#ff6666;">Para o filósofo de Estagira</span><span style="font-size:78%;color:#ff6666;">, a função principal da tragédia era a cartase</span><span style="font-size:78%;color:#ff6666;">, descrita por ele como o processo de reconhecer a si mesmo como num espelho e ao mesmo tempo se afastar do reflexo, como que "observando a sua vida" de fora. Tal processo permitiria que as pessoas lidassem com problemas não resolvidos e refletissem no seu dia-a-dia, exteriorizando suas emoções e internalizando pensamentos racionais. A reflexão oriunda da caterse permitiria o crescimento do indivíduo que conhecia seu os limites de seu métron. A catarse ocorreria quando o herói passasse da felicidade para a infelicidade por "errar o alvo", saindo da sua medida ideal.<span style="font-family:times new roman;">- </span></span>relacionadas a fatos cotidianos, problemas emocionais e psicológicos, lendas e mitos, homenagem aos deusese gregos, fatos heróicos e críticas humorísticas aos políticos. Os atores, além das máscaras, utilizam muito os recursos da mímica. Muitas vezes a peça era acompanhada por músicas reproduzidas por um coral.<br /><br /><br /><a href="http://www.suapesquisa.com/musicacultura/teatro_grego.htm">http://www.suapesquisa.com/musicacultura/teatro_grego.htm</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1492782403603137011.post-71167289024925968382007-12-04T15:42:00.000-08:002007-12-04T15:57:09.148-08:00SEGUNDA RESENHA DE FRANCIELLE MACEDO<span style="color:#ff6600;"><strong>SEGUNDA RESENHA DE </strong></span><br /><span style="color:#ff6600;"><strong> FRANCIELLE MACEDO</strong></span><br /><br /><br /><strong>TEATRO BRASILEIRO</strong><br />Texto retirado de www.theatro.ocrocodilo.com.br<br /><br /><br />Do século XVII <span style="color:#3366ff;">(do século XVII? O teatro no Brasil surgiu no século XVI! tendo como motivo a propagação da fé religiosa)</span> ao início do século XIX o teatro é marcadamente colonial, fortemente influenciado pelo teatro português <span style="color:#3366ff;">(Isso é obvio!!! Éramos colonizados por quem? Custa dizer que era influência do Teatro de Gil Vicente? Há notícias de 25 obras teatrais, todas de tradição Medieval com forte influência de Gil Vicente em sua forma e conteúdo, produzidas nos últimos 50 anos do século XVI)</span> . Os primeiros textos, como o ''Auto da festa de S. Lourenço''<span style="color:#3366ff;">(este texto é um exemplo de como o teatro, além da função religiosa, buscava a integração entre portugueses, índios e espanhóis)</span>, do padre José de Anchieta <span style="color:#3366ff;">(dentre os poucos autores, é quem se destaca. É o autor também de O Auto da Pregação Universal e Auto de Natal, por exemplo)</span>, são escritos pelos jesuítas de Piratininga, numa mistura de espanhol, português e tupi-guarani. Visam à catequese e são encenados pelos indígenas <span style="color:#3366ff;">(A tradição teatral jesuítica encontrou no gosto dos índios pela dança e pelo canto um solo fértil a passaram a se valer dos hábitos e costumes destes - máscaras, arte plumária, instrumentos musicais primitivos – para suas produções).</span><br />Em Minas Gerais, durante o século XVIII, atores portugueses visitam Vila Rica. A única peça local preservada é ''O parnaso obsequioso'', de Cláudio Manuel da Costa, em homenagem ao aniversário do governador. No Rio de Janeiro, na segunda metade do século XVIII, o Teatro do padre Ventura <span style="color:#3366ff;">(foi o primeiro teatro que surgiu no Brasil, também conhecido como a Casa da Ópera. Ficava no centro da cidade)</span> encena as "óperas" - na verdade, comédias entremeadas de canções - de Antônio José da Silva, o Judeu ''Guerras do Alecrim e Mangerona''<span style="color:#3366ff;">( na Casa da Ópera também eram apresentadas traduções das peças de Pietro Metastásio, famoso autor português)</span>, autor nascido no Brasil mas que vive praticamente toda sua vida em Portugal. E o Teatro de Manuel Luís importa espetáculos de Portugal e da Espanha. As representações acontecem principalmente em ocasiões festivas, quando grupos amadores montam, em praça pública, peças de tom popular, louvando as autoridades. Depois que a sala do padre Ventura é destruída por um incêndio (1769) <span style="color:#3366ff;">(o incêndio se deu quando era apresentada a peça “Os Encantos de Medeia”, de Antônio José da Silva)</span> e a de Manuel Luís é fechada, D. João VI manda construir, em 1810, o Real Teatro de São João, atual João Caetano <span style="color:#3366ff;">(oxe! Uma nova Casa de Ópera foi construída na atual Praça 15 de Novembro!!!),</span> onde também se exibem atores portugueses. Só no romantismo surge um teatro com características nacionais <span style="color:#3366ff;">(Gonçalves de Magalhães, ao voltar da Europa em 1867 introduziu no Brasil a influência romântica que iria nortear escritores, poetas e dramaturgos. Gonçalves Dias (poeta romântico) é um dos mais representativos autores dessa época, e sua peça “Leonor de Mendonça” teve altos méritos, sendo até hoje representada. Alguns romancistas, como Machado de Assis, Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar, e poetas como Álvares de Azevedo e Castro Alves, também escreveram peças teatrais noséculo XIX. Assim, temos um teatro com autores, atores e temática brasileiros).</span><br /><br /><span style="color:#3366ff;">Esse texto só dá uma introdução simples a respeito do teatro no Brasil com informações superficiais!<br /></span>.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1492782403603137011.post-92021214698082526852007-12-03T16:17:00.000-08:002007-12-03T16:25:54.011-08:002º Trabalho - Nara MariaA comédia dell'art<br />COMMEDIA DELL'ARTE<br /><div align="justify"><br />A Commedia Dell’arte foi um gênero teatral que surgiu em fins do sec. XV <span style="color:#ff0000;">(na verdade, foi no meio do século XVI e teve seu declínio no século XVIII),</span> na Itália, perdurando paralelamente ao teatro convencional por cerca de trezentos anos <span style="color:#ff0000;">(foram mais ou menos duzentos).</span> Sua influência se espalhou por toda a Europa, graças ao caráter extremamente popular das encenações que levava aos palcos. Herdeira das farsas representadas pelos bobos da côrte durante a idade média, a Commedia Dell’arte fazia da interpretação dos atores, seu elemento principal. Da vivacidade e do talento <span style="color:#cc0000;"><span style="color:#ff0000;">(existia toda uma preparação técnica vocal, corporal e musical) dos atores dependia toda a obra, pois não existia texto (o que existia era um roteiro sobre o que os atores deveriam fazer)</span>.</span> Ao contrário do teatro palaciano (teatro feito na Côrte, nos palácios, onde um poeta escrevia o texto e os atores declamavam os versos, ali <span style="color:#ff0000;">(falta o verbo, que pode ser havia ou existia)</span> apenas um roteiro orientava os atores). Um roteiro <span style="color:#ff0000;">(as histórias desse roteiro eram comumente sobre dois enamorados que lutavam para ficarem juntos, apesar da proibição imposta pelas respectivas famílias)</span> muito simples, pendurado nas paredes dos bastidores, ou mesmo costurado <span style="color:#ff0000;">(costurado em algum lugar, portanto a preposição é ‘em’ e, sendo assim, a contração seria nos punhos)</span>aos punhos dos mais distraídos. O que mais atraía o público das cidades eram justamente os lazzi, ou seja, as brincadeiras, as gesticulações, <span style="color:#ff0000;">(não deve haver vírgula entre o substantivo e seu único adjetivo, portanto, essa vírgula está errada)</span> endoidecidas, <span style="color:#ff0000;">(os dois últimos termos de uma enumeração são ligados pela conjunção coordenativa ‘e’ quando a seqüência não termina com sigla ‘etc’, que é o que ocorre na referida enumeração)</span> e a algazarra. Mas a Commedia Dell’arte não era somente uma sucessão de palhaçadas desmedidas. <span style="color:#ff0000;">(estas duas orações deveriam vir separadas por vírgula, pois uma completa o raciocínio da outra)</span>. Ela absorveu da antiga comédia latina certos recursos teatrais: o encaminhamento de uma intriga com certa unidade de tema, e determinados tipos de personagens, como criados indiscretos , cortesãs<span style="color:#ff0000;">(deveria haver uma vírgula aqui)</span>etc. Das províncias italianas ela incorporou protótipos de personagens , seus gestos, vestimenta, modos de falar. O contato com o teatro literário da Côrte foi benéfico também. Eliminando o que<span style="color:#ff0000;">(deveria estar acentuado [quê], pois tem a função de substantivo)</span> de tedioso havia nesse teatro “declamatório”, a Commedia Dell’arte procurou aperfeiçoar a encenação de suas peças, tentando elaborá-las melhor. Uma dualidade caracterizou a Commedia Dell’arte: apesar de inventadas na hora <span style="color:#ff0000;">(não eram ‘inventadas na hora’ e, sim, improvisadas, posto que existia um roteiro previamente redigido)</span>, as peças eram parecidas umas com as outras, embora fosse muito difícil encontrar duas iguais. Mas as personagens eram sempre as mesmas, e as cenas, semelhantes, fato que conferia às peças todas um caráter similar <span style="color:#ff0000;">(orações deveriam estar separadas por vírgula, visto que as duas completam-se)</span>. Faziam parte do elenco uma série de criados ou cômicos, os zanni, entre os quais se destacavam POLICHINELO, TARTAGLIA, COVIELLO, ARLEQUIM, BERTOLINO, PETROLINO, um capitão, um soldado fanfarrão e duas mulheres: COLOMBINA E ARLEQUINA. A Commedia dell’arte não tinha nenhum edifício especial onde levasse suas peças. Era essencialmente ambulante, transportando atores, cenários, e guarda-roupa em enormes carroções. Geralmente, representava nas cidades mais importantes, <span style="color:#ff0000;">(essa vírgula está errada)</span> ou onde houvesse as grandes feiras anuais. A Commedia Dell’arte trouxe muitas contribuições <span style="color:#ff0000;">(Quais? Resposta: Desmistificou o teatro, que durante séculos e séculos seguiu um padrão muito opressor e paradigmático, abrindo, assim, portas para o surgimento de uma nova forma de dramaturgia, sem os dogmas que, durante muito tempo, impediram a livre criação de atores e dramaturgos)</span> ao teatro, que se consolidou posteriormente, apesar de não ter deixado nenhum texto documentado <span style="color:#c0c0c0;">(Falso! Pois, em 1545, foi encontrado o primeiro registro de uma formação de uma trupe de Comédia Dell’Art, formada por oito atores que se comprometeram a atuarem juntos por um determinado período de tempo, fixando direitos e deveres entre eles, caracterizando, assim, um contrato profissional)</span>. E não foi somente ao teatro que serviu o trabalho talentoso dos atores ambulantes. A arte em geral, a Pintura, e mais tarde o Cinema, também se beneficiaram de sua experiência. <span style="color:#ff0000;">(Em suma, o texto está redigido e com uma linha muito tênue entre a coerência e a total falta de lógica, o que exige do leitor uma atenção extrema e torna a leitura cansativa e monótona.)<br /></span><br /><br /><a href="http://fotolog.terra.com.br/agapeteatro">http://fotolog.terra.com.br/agapeteatro</a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1492782403603137011.post-77519663660348107632007-12-03T06:45:00.001-08:002007-12-03T07:34:14.438-08:00<p align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;color:#000000;"><strong>2ª Análise de Texto<br />Paula Lins e Mello de Moraes Rêgo<br /></strong><br />A análise do texto a seguir deve-se às informações muito enxutas que abrem espaço à complementação guiada por outros textos, além da temática interessante e com ponto em comum às nossas aulas de teatro, quando nega um teatro com palco e distanciado do público.<br /><br />Fonte: <span style="color:#000099;">http://www.theatro.ocrocodilo.com.br/historia_seculoxx.html</span><br /><br /><span style="font-size:100%;color:#ff6600;"><strong>ANTONIN ARTAUD e o TEATRO DA CRUELDADE</strong></span><br /><br /><br /><em> Na França, nos <span style="color:#009900;">[sem o “nos”]</span> anos 20, dadaístas e surrealistas contestam os valores estabelecidos. Apontam como seu precursor Alfred Jarry <span style="color:#006600;">[não ficou claro do que ele foi precursor]</span>, que, no fim do século XIX, criou as farsas ligadas ao personagem absurdo do Pai Ubu. Antonin Artaud é o principal teórico desse movimento <span style="color:#006600;">[“desse movimento”; nenhum movimento foi citado anteriormente]</span>. <span style="color:#006600;">[As frases ficaram muito soltas devido à falta de articulação entre os períodos.]</span><br /><br />Antonin Artaud (1896-1948) nasce em Marselha, França. Ator, poeta e diretor teatral, Artaud formula o conceito de "teatro da crueldade" como aquele que procura liberar as forças inconscientes da platéia. Seu livro teórico, O teatro e seu duplo, exerce enorme influência até os dias atuais <span style="color:#006600;">[exerce influência em quem?]</span>. Passa os últimos dez anos de sua vida internado em diversos hospitais psiquiátricos e morre em Paris.</em> <br /><br /><br /><span style="color:#ff6600;">COMPLEMENTAÇÕES</span><span style="color:#ff6600;">:</span><br /> </span></p><ul><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;color:#000000;">Em O Teatro e Seu Duplo o teatrólogo reafirma seu descontentamento com o teatro europeu, denunciando a perda do caráter primitivo de cerimônia e avaliando o teatro oriental como original. Ressaltando que esse manteve seu aspecto cultural milenar, sem interferência, constituído pelos temas religiosos e místicos, numa confraria que propõe, principalmente, saudar o desconhecido e constituir um universo ingênuo o qual não busque a explicação e a psicologia, como no teatro ocidental, e sim uma perspectiva pessoal a respeito do mundo; </span></div></li><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;color:#000000;"> Artaud era incisivo ao abordar suas concepções teatrais: “O teatro é igual à peste porque, como ela, é a manifestação, a exteriorização de um fundo de crueldade latente pelo qual se localizam num indivíduo ou numa população todas as maldosas possibilidades da alma”. Assim, surgiu o nome de sua teoria, o Teatro da <span style="color:#000000;">Crueldade;</span></span></div></li><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;color:#000000;">Nos anos 30, Artaud concebeu o Teatro da Crueldade; sem distância entre ator e platéia, todos seriam atores e todos fariam parte do processo;</span> </div></li><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;color:#000000;"> Ele queria devolver ao teatro o poder do contágio estabelecido pelo estado de êxtase. Pregava o uso de elementos mágicos que hipnotizassem o espectador, sem que fosse necessária a utilização de diálogos entre os personagens, e sim muita música, danças, gritos, sombras, iluminação forte e expressão corporal, que comunicariam ao público a mensagem, reproduzindo os sonhos e os mistérios da alma humana. Uma vez abolido o palco, o ritual ocuparia o centro da platéia;</span></div></li><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;color:#000000;"> Em vida, Artaud não conseguiu pôr em prática grande parte de suas teorias, pretensiosas demais para a época e muito paradoxais. Ele causava grande desconforto no pensamento contemporâneo e nos valores tradicionalmente aceitos como absolutos;</span></div></li><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;color:#000000;"> Depois da morte, passou a ser festejado como o homem que fez explodir os limites da vanguarda ocidental e que viveu, já nos anos 20, o que faria parte da contracultura ocidental na década de 60;</span></div></li><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;color:#000000;">Em análises mais profundas podem-se encontrar relações entre seu trabalho e política: “Artaud quer uma revolução, quer mudanças sociais radicais. O teatro para Artaud é um meio para que estas mudanças aconteçam. Erroneamente, suas propostas são muitas vezes entendidas desconectadas de sua visão social e política. Ele, todavia, não tem em vista fins sociológicos imediatistas, nem propostas político-partidárias. Aliás, este foi um dos principais motivos de seu rompimento com os surrealistas quando estes aderiram ao comunismo.” (ARANTES: 1988: 75).<br /><br /><span style="font-size:78%;"><span style="font-size:85%;">Outras Fontes:</span><br /></span></span><a href="http://www.passeiweb.com/saiba_mais/arte_cultura/teatro/crueldade"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:78%;color:#3333ff;">http://www.passeiweb.com/saiba_mais/arte_cultura/teatro/crueldade</span></a><br /><a href="http://www.espacoacademico.com.br/031/31cscheffler.htm"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:78%;color:#3333ff;">http://www.espacoacademico.com.br/031/31cscheffler.htm</span></a><br /><a href="http://oficinadeteatro.com/antonin-artaud/"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:78%;color:#3333ff;">http://oficinadeteatro.com/antonin-artaud/</span></a><br /> </div></li></ul>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1492782403603137011.post-23847430659871179062007-12-02T14:07:00.000-08:002007-12-02T14:12:07.398-08:00Resumo de Paula De BarrosTeatro romano<br />O teatro romano teve diferentes gêneros. Misturando influências etruscas <span style="color:#ff0000;">(influenciados pelos gregos)</span> e de espécie de representações religiosas de caráter sério ou satírico itálicas <span style="color:#ff0000;">(curiosamente de forma semelhante ao aparecimento do teatro grego</span>), os romanos tinham uma forma embrionária de teatro quando entraram em contacto com a Grécia: esse contacto significou a morte do primitivo teatro romano, que imediatamente copiou as formas gregas (tragédia, comédia). Começaram por traduzir peças gregas (séc. III AC), depois estrangeiras radicados em Roma e depois romanas escreveram peças, adaptando temas gregos, ou inventando mesmo temas romanos (normalmente baseado na História); o apogeu do teatro romano dá-se no séc. III-II A.C com Plauto e Terêncio. Quer a comédia, quer a tragédia romana, tinham diferenças com os seus modelos gregos: insistiam mais no horror e na violência no palco que era representada, grande preocupação com a moral, discursos elaborados; <span style="color:#ff0000;">( lógico né?! Todo mundo sabe que a Grécia era muito mais intelectualizada do que Roma,logo a preocupação de Roma era muito maior em relação a exercito e guerras,preocupação essa que reflete no teatro, já que eles representavam a vida no palco)</span> mesmo do ponto de vista formal existiam diferenças (na divisão em atos, no coro, etc.). Com o tempo (final da república), o público perdeu interesse pelo teatro tradicional, pois a concorrência dos espetáculos com mais ação <span style="color:#ff0000;">(gladiadores, corridas de carros. O teatro ainda era caracterizado pelo alto teor moral e diante de tanta opressão por parte do império,era mais interessante que o próprio império mantém -se o povo na ignorância ,no pão e circo),</span> e a criação de gêneros teatrais mais simples como as pantomimas (representação de um único ator de uma peça simples e de fácil reconhecimento pela audiência, em que não falava, dançava, fazia gestos, e era acompanhado por músicos e um coro) e mimos (<span style="color:#ff0000;">historias também simples mas com vários atores, em que normalmente se satirizava tipos sociais de forma mesmo obscena</span>), levaram ao seu quase abandono. No período imperial, se na parte oriental do império se continuaram a representar as peças tradicionais (sobretudo de autores da chamada nova comédia como Menandro e não Esquilo e Sophocles), no ocidente mal-grado uma tentativa de autores como Séneca de ressuscitar o gênero, o público preferia os espetáculos de mimos e pantomimas <span style="color:#ff0000;">(outro motivo apresentado era a dificuldade dos latinos menos instruídos de compreenderem peças complexas, e preferirem espetáculos simples e que apelassem aos sentidos).</span> Com o advento da Igreja, esta viu com maus olhos gêneros artísticos que ou se referiam a deuses pagãos ou troçavam abertamente dela (como os espetáculos de mimos), levando à sua progressiva perseguição, para além dos aspectos que considerava imorais (representação de cenas licenciosas ou mesmo nudez). A última referência que existe de uma representação de uma peça de teatro é do séc. VI (e sabe-se que Teodora a imperatriz esposa de Justiniano fora atriz de teatro). Depois disso, só se ouve falar dos artistas de teatro pelas proibições sucessivas e sermões de membros da igreja que referem mimos que andam de terra em terra espalhando a imoralidade. Dedicar-se ao teatro era muito mal visto: os atores eram normalmente escravos ou ex-escravos; raramente mulheres representavam, tendo má reputação as que o faziam <span style="color:#ff0000;">(os papéis femininos eram feitos por homens que usavam mascaras representando a personalidade feminina). </span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1492782403603137011.post-6901600652958409962007-12-01T13:50:00.000-08:002007-12-01T14:02:03.079-08:00Segunda análise - Natália Rodrigues<span style="font-family:verdana;font-size:78%;">Retirado de </span><a href="http://www.passeiweb.com/saiba_mais/arte_cultura/teatro/moderno"><span style="font-family:verdana;font-size:78%;">http://www.passeiweb.com/saiba_mais/arte_cultura/teatro/moderno</span></a><span style="font-family:verdana;font-size:78%;"> - Teatro Moderno</span><br /><span style="font-family:verdana;font-size:78%;"></span><br /><span style="font-family:verdana;font-size:78%;"></span><br /><span style="font-family:verdana;font-size:78%;">Como já foi citado anteriormente <span style="color:#ff0000;"><strong>(Iniciar um texto com “Como já foi citado anteriormente” soa, no mínimo, inadequado) </strong></span><span style="color:#000000;">,</span> o Modernismo abalou as estruturas dos dramaturgos românticos e realistas. No Brasil, a Semana de Arte Moderna (1922) foi duramente criticada por grandes nomes da arte Realista<strong><span style="color:#ff0000;">(,)</span></strong> como Machado de Assis e Monteiro Lobato. Machado chegou a afirmar que os modernistas eram formados por uma “paulicéia desvairada”. Já Lobato <strong><span style="color:#ff0000;">(,)</span></strong> pôde rever seus conceitos para ingressar posteriormente para o quadro de autores modernistas. <strong><span style="color:#ff0000;">(Um autor não é considerado parte de um certo movimento por ‘querer’ ou pelo círculo de amizades que freqüenta, mas por certas características inerentes à sua obra. Também é pouco provável que Monteiro Lobato tenha se redimido de suas críticas pelo simples fato de ser considerado, também, modernista).<br /></span></strong></span><br /><span style="font-family:verdana;font-size:78%;">Alfred Jarry (1873 – 1907), autor do clássico Ubu Rei<strong><span style="color:#ff0000;">(,)</span></strong> foi um dos principais críticos da estética dramática tradicional que romperam com o Realismo, propondo uma revolução artística. Houve muita discussão em torno das concepções modernistas, que visavam estender a arte para toda a sociedade, rejeitando a arte elitista, pois, para os modernistas, a arte era o componente orgânico de coesão social, que despertava interesse no ser humano, promovendo educação e divulgando a cultura de um país. Como a cultura é a representação dos hábitos e costumes de toda a sociedade <strong>(<span style="color:#ff0000;">na maioria das vezes, a cultura advinda das classes de maior poder aquisitivo acaba por ‘massacrar’ a das classes mais desprovidas. Logo, afirmar que a cultura acaba por representar TODA a sociedade é um equívoco. Ademais, a Semana de 22 buscava a fuga dessa cultura ‘elitista’ e a busca das raízes brasileiras, inegavelmente marginalizadas)</span></strong>, nada mais natural do que compartilhar as conseqüências benéficas da arte com todas as pessoas dentro do estado, indiferentemente de classes sociais.<br /></span><br /><span style="font-family:verdana;font-size:78%;">Com ideais inovadores, os textos Modernos buscaram dar mais veracidade às situações, viabilizando o <strong><span style="color:#ff0000;">(um)</span></strong> contato maior com o público, principalmente por causa da <strong><span style="color:#ff0000;">(termo vicário)</span></strong> verossimilhança das ações dos personagens em relação à sociedade. Não havia mais uma personificação da perfeição <span style="color:#ff0000;"><strong>(,)</strong></span> trabalhada no realismo, tampouco a visão romanceada dos personagens <strong><span style="color:#ff0000;">(,)</span></strong> e sim a deflagração do homem imperfeito, ambíguo, com defeitos e qualidades diversas. Dessa busca incessante pela compreensão dos sentimentos humanos, nasceu o Surrealismo, o Dadaísmo e o Abstracionismo, que culminaram nas maneiras subjetivas de representarem o homem e seu mundo, os pensamentos e as “coisas” inanimadas que cercam os seres humanos, afrontando a razão e colocando-a subordinada à emoção.<br />Foi no fim da década de vinte que começaram a surgir peças teatrais modernas no Brasil, com peças de Oswald de Andrade e Álvaro Moreyra. Porém, foi com Nelson Rodrigues que o modernismo fincou forte suas raízes na dramaturgia brasileira. Apesar da Semana de Arte Moderna ter sido arquitetada sobre o palco do Teatro Municipal de São Paulo, o teatro brasileiro não havia ainda explorado decentemente o gênero, de forma que, ao público, eram apresentados espetáculos cujos temas desgastavam-se cada vez mais com o passar dos anos. Nelson Rodrigues, em sua excepcional obra Vestido de Noiva, utilizou-se de nova linguagem, abolindo a narrativa realista, cuja estética era de textos com começo, meio e fim, para contar a história de maneira entrecortada e difusa, onde aos poucos é que o espectador vai compreendendo o contexto. Assim, o autor concatena, em três momentos diferentes, três formas de abordagem distintas, que, primeiramente apresenta à fantasia da personagem, para depois mostrar o que aconteceu em seu passado e finalmente o que acontece em seu presente, num contexto todo fragmentado com passagens que falam por si próprias – uma jóia da literatura e dramaturgia nacional! <strong><span style="color:#ff0000;">(Muito de Vestido de Noiva deve a Tomás Santa Rosa, cenógrafo paraibano, e seu jogo de luzes. O texto comete, sem dúvidas, um erro crasso ao não citar este aspecto da obra, de larga influência sob o teatro hodierno, bem como a figura de Santa Rosa.)<br /><br /></span></strong></span><span style="font-family:verdana;font-size:78%;"><strong><span style="color:#ff0000;"></span></strong></span><span style="font-family:verdana;font-size:78%;">Apesar do modernismo antagonizar com o naturalismo, tem quem pense <strong><span style="color:#ff0000;">(vocabulário baixo, inadequado)</span></strong> que foi nesse gênero que Nelson Rodrigues foi <span style="color:#ff0000;"><strong>(“foi”, repetição)</strong></span> buscar os detalhes que chocam tanto os <strong><span style="color:#ff0000;">(AOS!)</span></strong> que assistem suas peças. Vestido de Noiva é uma obra prima pois, apesar de ser uma obra moderna, possui, em momentos destacados, fortes características expressionistas e realistas. Um outro autor modernista que utilizou-se de expressões extremadas em seus textos, abordando um cotidiano insano, com uma forte crítica à sociedade brasileira, foi o célebre Plínio Marcos, autor de, entre outros clássicos, Dois Perdidos Numa Noite Suja, peça que, em dois atos, aponta os problemas sociais latentes em São Paulo, contando a história de dois homens muito pobres que trabalham e moram juntos, que convivem na base da disputa de status, o que culmina na briga dos dois e na morte de um deles. Assim como Nelson Rodrigues, Plínio Marcos foi buscar no Naturalismo seu contexto chocante, sua visão pessimista a respeito do que assunta em suas peças teatrais, o que muitos condenam, erroneamente<strong><span style="color:#ff0000;">(,)</span></strong> como “mau gosto”. Nelson Rodrigues <strong><span style="color:#ff0000;">(repetição constante de “Nelson Rodrigues”)</span></strong> foi duramente criticado por apresentar temas proibidos e imorais, por quebrar tabus e abordar assuntos como sexualidade, lenocínio, adultério, etc., mas o que se passa nas entrelinhas de peças teatrais como Engraçadinha e Bonitinha, Mas Ordinária, é um grito em favor da moralidade, uma deflagração da imoralidade humana em prol da conscientização da sociedade. O Teatro Moderno ganha importância nesse aspecto, por expor assuntos polêmicos de maneira aberta, profunda, democrática e com a riqueza de detalhes que permitem o espectador criticar, debater, pensar nas próprias atitudes e posicionar-se diante daquilo que participa e vê. <strong><span style="color:#ff0000;">(Apenas neste aspecto?)</span></strong></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1492782403603137011.post-90079068270356760612007-12-01T09:21:00.000-08:002007-12-01T09:27:53.898-08:00Segunda Resenha de Michelle Elizabeth<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><b><span style="font-size: 12pt;">Universidade Federal de Pernambuco<br />Centro de Artes e Comunicação<br />Departamento de Comunicação Social<br />Disciplina: História das Artes (cênicas)<br />Professor: Micheloto</span></b><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><b><span style="font-size: 12pt;">Aluna: Michelle Elizabeth Silva Martins</span></b><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="ecmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"> </span></p> <p class="ecmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"> </span></p> <p class="ecmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"> </span></p> <p class="ecmsonormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; font-family: arial;" align="center"><span style="font-size:100%;"><u>Teatro do Absurdo</u></span></p> <p class="ecmsonormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; font-family: arial;" align="center"><span style="font-size:100%;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="ecmsonormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; font-family: arial;" align="center"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt;">Fonte: (http://claustrofobias.blogspot.com/2006/09/teatro-do-absurdo_13.html)<br /> <o:p></o:p></span></span></p> <p class="ecmsonormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"> </span></p> <p class="ecmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"> Teatro do Absurdo é uma designação genérica formulada pelo escritor e crítico francês Martin Esslin para designar um importante acontecimento, no Teatro do século XX, que rompe com os conceitos tradicionais do teatro ocidental. <b>(Este estilo nasceu do Surrealismo, movimento em que cultivou bastantes críticas à sociedade e explorou os sentimentos humanos. Buscava representar nos palcos a hipocrisia e os conflitos da sociedade, apontando os valores morais como os pontos principais por tais tensões.</b></span></p><p class="ecmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><b><br /></b></span></p> <p class="ecmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"> O absurdo das situações, mas também a desconstrução da linguagem*, enquanto tal, conferiu a este acontecimento um movimento dramático de marcada profundidade. Denunciar a futilidade do quotidiano, a existência despida de significado e colocar em cena a irracionalidade que grassa no mundo e onde a humanidade se perde, são os objectivos principais.</span></p><p class="ecmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p> <p class="ecmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><b>(Além de que, a maior influência das peças desse estilo era a crítica às idéias da burguesia ocidental, a qual se desfazia do mundo real devido a suas fantasias e descaso às conseqüências negativas que suas ações traziam ao resto da sociedade.)</b></span></p><p class="ecmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><b><br /></b></span></p> <p class="ecmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"> Nesta corrente se inscrevem, desde logo, o teatro de Beckett (<b>autor do clássico <i>Esperando Godot </i>e<i> </i>quem<i> </i>ganhou o Prêmio Nobel em 1969</b>), Ionesco, Arrabal, e as primeiras peças de Adamov e de Genet. Bebendo nas fontes filosóficas, esta concepção da arte de representar encontra apoio nos escritos teóricos de Antonin Artaud e na noção brechtiana do efeito de distanciamento (um ajustamento da representação dos actores e da organização geral do espectáculo de modo a realçar a expressão da crítica social, tendo como finalidade o fortalecimento de uma consciência de classe nas massas). A aparente condição absurda da vida é um tema existencialista que encontramos também em Sartre e Camus, mas em que estes autores recorrem à dramaturgia convencional, desenvolvendo o tema segundo uma ordem racional.</span></p><p class="ecmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><p class="ecmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"> <b>(O comportamento humano é um assunto bastante central no Teatro do Absurdo, a relação das pessoas e seus atos, em que se buscava estimular a reflexão do público quanto às críticas que lhe eram apresentadas nas peças, trazendo assim, contextos bastante trágicos.)</b></span></p><p class="ecmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><b><br /></b></span></p> <p class="ecmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"> Nesse ambiente pós-guerra floresce a tentação dos escritores pela experiência de um contacto mais directo com o público, evidenciam-se, pela importância das suas obras: Henri de Montherland (La Reine Morte, Fils de Personne, Malatesta, Le Maître de Santiago, Port-Royale, La Ville dont le Prince est un Enfant, La Guerre Civile); Albert Camus (Calígula, Le Malentendu, Les Justes, LÉtat de Siége, Requiem pour une Nonne, Les Possédes); Jean-Paul Sarte ( Les Mouches, Huis Clos, Morts sans Sépulture, Les Maines Sales, La P. Respectueuse, Le Diable e le Bom Dieu, Nekrassov, Les Séquestrés d’Altona). Depois surgem Jean Genet (Les Bonnes - 1947), E. Ionesco (A Cantora Careca e A Lição – 1950) e S. Beckett (À Espera de Godot - 1953), que iniciam a geração da abordagem expressionista, psicanalítica <b>(o Teatro do Absurdo buscou elementos também na Psicologia),</b> que partindo de Rimbaud, Lautréamont, Jarry e Strindberg desaguam em Michaux, Kafka, Artaud e outros. É o tempo em que as angústias existenciais, as revoltas interiores, as tentações niilistas se cristalizam na sátira e na ironia repleta de humor negro. O teatro proclama uma vontade revolucionária de mudar a vida.</span></p><p class="ecmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><p class="ecmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"> Indubitavelmente influenciado pela peça Huis Clos**, de Sartre, o Teatro do Absurdo não foi, porém, nem um movimento nem uma escola e todos os criadores implicados mostram-se extremamente individualistas formando um grupo muito heterogéneo. Em comum, partilham a rejeição do teatro tradicional e a adopção da caracterização psicológica, da coerência estrutural e do poder da comunicação pelo diálogo.</span></p><p class="ecmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><p class="ecmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"> Nos anos 50, Samuel Beckett e Jean Vauthier - herdeiros de Alfred Jarry e dos surrealistas - introduzem o absurdo no seio da própria linguagem, pondo em evidência a dificuldade que temos em comunicar e compreender o verdadeiro sentido das palavras, e a consequente angústia de o não conseguirmos.</span></p><p class="ecmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><p class="ecmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"> <span style=""> </span>Recorrendo a processos de distanciação**** e de despersonalização estas peças desmontam as estruturas da consciência e da lógica da linguagem e expõem os anti-heróis sujeitos à sua fatalidade metafísica, seres errantes destituídos de referenciais, como que aprisionados por forças invisíveis num universo hostil. E é essa fragilidade que se denuncia ao mostrar o abismo que existe entre os princípios nobres que somos capazes de enunciar e eleger e a praxis do quotidiano.</span></p><p class="ecmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><p class="ecmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%; font-family: arial;"> <span style="font-size:100%;"><span style=""> </span>As peças obedecem a uma lógica assente na caracterização psicológica e no estatuto das personagens, no enredo, nos objectos e no espaço – identificado/relacionado com a personagem.</span></p><p class="ecmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><p class="ecmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"> <span style=""> </span><b style="">(Uma grande crítica encontrada nas peças do Absurdo está ligada a alienação do homem, o que lhe tira a criatividade, magnífica capacidade deste ser, o que o transformou num indivíduo bastante passivo e que está sempre produzindo desculpas para essa sua posição.)</b></span></p><p class="ecmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><b style=""> <o:p></o:p></b></span></div><div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: 11pt; line-height: 115%; font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: arial;">Podemos identificar, na base do Teatro do Absurdo, o contributo de Alfred Jarry (1873 – 1907) e como percursores: Guillaume Apollinaire (1880 – 1918); Antonin Artaud (1893 – 1948); Roger Vitrac (1899 – 1952); Julien Torma (1902 – 1933). Dos pioneiros, autores que vão impulsionar verdadeiramente este teatro d’avant-garde, destacam-se: Samuel Beckett (1906 – 1989); Arthur Adamov (1908 – 1970); Eugène Ionesco (1909 – 1994); Jean-Paul Sartre*** (1905 - 1980). E na galeria dos herdeiros constam: Boris Vian (1920 – 1959); Edward Albee (1928 – ); Harold Pinter (1930 – ); Slavomir Mrozek (1930 – ); Fernando Arrabal (1932 – ); Tom Stoppard (1937 – ).</span></span></span><br /><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%; font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: arial;"> </span></span></span><br /><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%; font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: arial;"> </span></span></span><br /><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%; font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: arial;"> * Os textos procuram “corromper” os seus significados tradicionais, criando novos contextos e permitindo novas leituras, por vezes num processo contínuo e vertiginoso.</span></span></span><br /><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%; font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: arial;"> </span></span></span><br /><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%; font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: arial;"> ** Em Hui Clos, Sartre reúne três mortos condenados a dialogar pela eternidade. Cada personagem é o inferno de outro na medida em que passa em revista a sua vida no intuito de a criticar. O inferno é, pois, a obrigação de ver a sua vida julgada pelos outros sem ter possibilidade de a modificar, de corrigir os erros, pois a morte pôs fim à faculdade de escolher. Sarte mostra, assim, que a existência é o lugar essencial para as nossas escolhas e para o exercício da nossa liberdade já que os nossos actos implicam uma responsabilidade à qual não nos podemos eximir.</span></span></span><br /><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%; font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: arial;"> </span></span></span><br /><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%; font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: arial;"> *** É inquestionável o papel de Sartre no Teatro de Vanguarda. Já esta referência como um dos impulsionadores do Teatro do Absurdo é muito discutível. Porém, na dificuldade em estabelecer as fronteiras entre estes dois fenómenos culturais, e na ausência de conhecimento concreto sobre onde começa e termina a influência do teatro de vanguarda no teatro do absurdo, faço eco desta perspectiva enunciada por uma certa "escola" francesa de história do teatro.</span></span></span><br /><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%; font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: arial;"> </span></span></span><br /><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%; font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family: arial;"> **** "distanciação" no sentido brechtiano do termo, i. e. "afastar a familiaridade, onde possa haver qualquer identificação do espectador com as personagens, e qualquer atitude passiva, para suscitar uma atitude desperta e crítica, capaz de fazer apreender a lição social que a peça comporta" (in pimentanegra).</span></span></span><br /><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%; font-family: "Arial","sans-serif";"></span></div><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%; font-family: "Arial","sans-serif";"> <!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br /> <!--[endif]--></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1492782403603137011.post-83870432179702549752007-11-30T14:51:00.000-08:002007-11-30T15:23:53.418-08:00<div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#000000;"><span style="color:#333333;"><em>Paula Lins e Mello de Moraes Rêgo</em></span><br /></span><strong><br /><span style="font-size:130%;color:#000000;">COMMEDIA DELL´ ARTE</span></strong><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="color:#333333;">Fonte:</span> </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Commedia_dell"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Commedia_dell'Arte</span></a><span style="font-size:85%;"><br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#000000;"><span style="font-size:85%;"><em><span style="color:#333333;">No texto a seguir pude notar o uso inapropriado da linguagem escrita, atrapalhando a leitura, e a ausência de informações relevantes ao tema:</span> </em><br /></span></span></span></div><br /><div align="left"><span style="font-size:85%;"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:trebuchet ms;">A Commedia dell'Arte (em </span><span style="font-family:trebuchet ms;">português</span></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#000000;"> literalmente</span> <span style="color:#000099;">[palavra desnecessária]</span><span style="color:#000000;">"comédia da arte"), a famosa comédia improvisada, era uma forma popular de </span></span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">teatro improvisado</span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#000099;"><span style="color:#000000;"> </span>[redundante]</span> <span style="color:#000000;">que começou no séc. </span></span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">XVI</span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#000000;"> e que </span><span style="color:#000099;">[uso desnecessário do “e que” - trocar por vírgula]</span><span style="color:#000000;">se manteve popular durante o séc. </span></span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">XVIII</span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#000000;">,</span> <span style="color:#000099;">[sem vírgula – trocar por “e”]</span> <span style="color:#000000;">ainda hoje sobrevive através de alguns grupos de teatro. </span><span style="color:#000099;">[sobrevive ou influenciou grupos atuais? Seria, ainda hoje, igual ao de antigamente?] [obs: a commedia dell´ arte era feita por profissionais do ofício, significando “arte”, habilidade e técnica.]</span></span></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /></div><div align="left"><br /><span style="font-size:85%;color:#000000;">Grupos viajantes de atores montavam um palco ao ar livre e proviam o divertimento através de </span></span><span style="font-size:85%;"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:trebuchet ms;">malabarismo</span><span style="font-family:trebuchet ms;">, </span><span style="font-family:trebuchet ms;">acrobacias</span></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#000000;">, e</span> <span style="color:#000099;">[vírgula antes do “e”] </span><span style="color:#000000;">mais tipicamente, peças de humor improvisadas, baseadas num repertório de personagens pré-estabelecidos</span> <span style="color:#000099;">[existe personagem “estabelecido” na hora da peça? Mesmo num teatro improvisado?]</span><span style="color:#000000;">, e um </span><span style="color:#000099;">[para concordar com o verbo “basear”, acrescentar “em”: “e em um” ou “e num”]</span><span style="color:#000000;">roteiro descritivo das cenas. Essas trupes ocasionalmente atuavam na parte de trás de suas carroças de viagem, embora fosse mais comum a utilização do </span></span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Carro di Tespi</span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#000000;">, um teatro móvel de antigamente</span> <span style="color:#000099;">[e o palco ao ar livre mencionado no início do parágrafo?]</span>.</span></span></div><span style="font-family:trebuchet ms;"><div align="left"><br /><span style="font-size:85%;color:#000000;">As apresentações eram improvisadas em cima de um estoque de situações convencionais: </span></span><span style="font-size:85%;"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:trebuchet ms;">adultério</span><span style="font-family:trebuchet ms;">, </span><span style="font-family:trebuchet ms;">ciúme</span><span style="font-family:trebuchet ms;">, </span><span style="font-family:trebuchet ms;">velhice</span><span style="font-family:trebuchet ms;">, </span><span style="font-family:trebuchet ms;">amor</span></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#000000;">, que também podiam ser encontrados </span><span style="color:#000099;">[situações... encontradAs]</span> <span style="color:#000000;">nas comédias Romanas de </span></span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Plauto</span><span style="font-family:trebuchet ms;"> e </span><span style="font-family:trebuchet ms;">Terence</span></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#000000;">, que são por si só traduções de comédias Gregas perdidas do séc. IV a.C. Esses personagens</span> <span style="color:#000099;">[que “personagens"?!]</span> <span style="color:#000000;">englobavam o ancestral do palhaço moderno. O diálogo e a ação poderiam facilmente ser atualizados e ajustados para </span></span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">satirizar</span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#000000;"> escândalos locais, eventos atuais,</span><span style="color:#000099;"> [sem vírgula] </span><span style="color:#000000;">ou manias regionais, misturados com piadas e bordões. Os personagens eram identificados pelo </span></span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:trebuchet ms;">figurino</span><span style="font-family:trebuchet ms;">, </span><span style="font-family:trebuchet ms;">máscaras</span></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#000000;">, </span><span style="color:#000099;">[sem vírgula novamente]</span> <span style="color:#000000;">e até</span> <span style="color:#000099;">[por]</span></span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:trebuchet ms;">objetos cênicos</span><span style="font-family:trebuchet ms;">, como o </span><span style="font-family:trebuchet ms;">porrete</span><span style="font-family:trebuchet ms;">. Os </span><span style="font-family:trebuchet ms;">Lazzi</span><span style="font-family:trebuchet ms;"> e </span><span style="font-family:trebuchet ms;">Conchetti</span></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#000000;"> também são usados.</span> <span style="color:#000099;">[Faltou explicar o que seriam os Lazzi e os Conchetti]. [Lazzi= laços entre as partes da peça em que havia brincadeiras, algazarra, risos].</span></span></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /></div><div align="left"><br /><span style="font-size:85%;color:#000000;">Na trama tradicional, os </span></span><span style="font-size:85%;"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:trebuchet ms;">innamorati</span><span style="font-family:trebuchet ms;"> estão apaixonados e querem se casar, mas um ou mais </span><span style="font-family:trebuchet ms;">vecchi</span><span style="font-family:trebuchet ms;"> (plural de vecchio) estão os impedindo de se casar, então, eles precisam de um ou mais </span><span style="font-family:trebuchet ms;">zanni</span><span style="font-family:trebuchet ms;"> para ajudá-los. Tipicamente termina tudo bem com o casamento dos enamorados e o perdão por todas as confusões causadas. Há inúmeras variações dessa história, assim como há muitas que se divergem completamente dessa estrutura, como uma famosa história em que o </span><span style="font-family:trebuchet ms;">Arlecchino</span></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#000000;"> fica misteriosamente “grávido”.</span> <span style="color:#000099;">[Mais uma vez não se define os termos específicos desse teatro.] [ vecchi = velhos; zanni= criados]</span></span></span></div><span style="font-family:trebuchet ms;"><div align="left"><br /><span style="font-size:85%;color:#000000;">Os personagens eram interpretados por atores usando máscaras, embora os innamorati (ou enamorados) não as usassem. Assim como os da mesma época (</span></span><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;">Shakespeare</span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#000000;">)</span> <span style="color:#000099;">[Shakespeare não é contemporâneo ao início da Commedia e outras fontes chegam a afirmar que “foi na Commedia Dell´Arte que o inglês William Shakespeare (1564 - 1616) buscou inspiração”]</span><span style="color:#000000;">, os italianos vestiam atores homens </span></span><span style="color:#000000;"><span style="font-family:trebuchet ms;">en travesti</span><span style="font-family:trebuchet ms;"> – com roupas de mulheres e perucas. Ao contrário dos atores do </span><span style="font-family:trebuchet ms;">Teatro Renascentista Inglês</span></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#000000;">, no caso deles </span><span style="color:#000099;">[“deles”, quem? A frase poderia ser formulada melhor para que não haja dúvida]</span> <span style="color:#000000;">era por propósitos humorísticos, mais do que por proibição social.</span> <span style="color:#000099;">[Questão polêmica: tinha mulher ou não? Cada texto diz uma coisa diferente. “Aparece a presença feminina no espetáculo” – “As mulheres participavam da commedia, mas só os homens podiam usar máscara” – “homens vestidos de mulher, mulheres vestidas de homem” – “As mulheres eram proibidas de atuarem no palco”... E por aí vai.]</span></span></span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:85%;color:#000099;"></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /><span style="font-size:85%;"><span style="color:#000000;">Em alguns casos, os personagens representavam algumas regiões ou capitais italianas. Frequentemente</span><span style="color:#000099;">[vírgula] </span><span style="color:#000000;">eles ainda são símbolos de suas cidades.</span> </span><span style="color:#000099;"><span style="font-size:85%;">[Para finalizar. “Frenquentemente”? "Atualmente" seria mais cabível]<br /></div></span></span></span><br /><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:78%;">Outras fontes usadas no trabalho:<br /></span><a href="http://www.geocities.com/falsas2000/commedia.html"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:78%;">http://www.geocities.com/falsas2000/commedia.html</span></a><span style="font-size:78%;"><br /></span><a href="http://commedia.dellarte.vilabol.uol.com.br/"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:78%;">http://commedia.dellarte.vilabol.uol.com.br</span></a><span style="font-size:78%;"><br /></span><a href="http://jc.uol.com.br/noticias/ler.php?codigo=11570&canal=125"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:78%;">http://jc.uol.com.br/noticias/ler.php?codigo=11570&canal=125</span></a><span style="font-size:78%;"><br /></span><a href="http://www.oficinadeteatro.com/commedia-dell%c2%B4arte"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:78%;">http://www.oficinadeteatro.com/commedia-dell%c2%B4arte</span></a><span style="font-size:85%;"><br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /><br /></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0